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Na Argentina, as manifestações acontecem no campo


Sexta-feira, 28 de junho de 2013 - 08h59

Enquanto as manifestações no Brasil ocupam as ruas das principais cidades, as da Argentina se voltam para o campo, com paradas programadas em várias regiões produtoras do país.


Os protestos na Argentina se voltam contra a política do governo para o setor agropecuário. E eles têm bons motivos para essas manifestações.


Líderes mundiais nas exportações de carnes no passado, os argentinos hoje não estão mais entre os dez principais exportadores.


O cenário para o trigo não é diferente. Importantes exportadores mundiais do cereal, inclusive para o Brasil, os vizinhos diminuíram muito a presença no mercado mundial com esse produto.


Os produtores de carne bovina e de trigo reclamam das interferências do governo no setor, provocando queda artificial de preços e impedindo as exportações.


O país ainda vai bem na produção de soja e de milho, onde consegue recordes. Esses avanços, no entanto, não refletem no bolso dos produtores, devido às limitações e impostos nas exportações.


Enquanto o produtor brasileiro sofre com a ausência do governo no setor, principalmente no provimento de logística adequada, o argentino enfrenta o excesso de interferência governamental, principalmente na adoção de políticas populistas.


Os dados mais recentes do setor de carne bovina indicam que as exportações mensais atingem média de 7.000 toneladas por mês neste ano. Em 2005, a média mensal era de 48 mil.


No caso do trigo, a produção foi inferior a 10 milhões de toneladas, enquanto a moagem de maio caiu 9% em relação à de igual mês do ano passado. As exportações de farinha foram 52% menores.


Fonte: Folha de São Paulo. Por Mauro Zafalon. 27 de junho de 2013.



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