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Abipecs espera confirmação oficial da reabertura do mercado da Ucrânia


Quinta-feira, 20 de junho de 2013 - 17h38

A Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS) afirmou nesta quinta-feira que ainda aguarda a confirmação oficial da reabertura do mercado da Ucrânia para o produto do Brasil.


"A gente está esperando para 20/6 ou sexta-feira (21/6), que essa reabertura seja anunciada, oficialmente", disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o presidente da ABIPECS, Rui Vargas.


"Até agora, só temos informações por parte de importadores, mas precisamos que o governo brasileiro receba esses documentos (autorizando a retomada dos embarques)."


Em março, a Ucrânia havia suspendido as compras, argumentando a presença da bactéria Listeria monocytogenes em lotes do produto enviados àquele mercado.


De acordo com Vargas, a suspensão das compras de carne suína pela Ucrânia resultou em queda de 17,9% no volume exportado pelo país em maio.


"A Ucrânia deixou uma lacuna", destacou. Em 2012, o país foi o maior importador em volume de carne suína nacional, absorvendo 23,85% dos embarques. Em receita, a Ucrânia é o segundo maior comprador, depois da Rússia.


A ABIPECS acredita que a recuperação das exportações para a Ucrânia não deve ser imediata, mas reaquece as expectativas para o desempenho do setor em 2013.


Em nota, a associação afirmou que, "faltando ainda seis meses para terminar 2013, a reabertura deverá pesar, favoravelmente, para o resultado total das vendas externas de carne suína". Ainda segundo o comunicado, ao lado da abertura do mercado do Japão, a retomada das vendas à Ucrânia seria uma das grandes notícias do ano.


"Esperamos que possa haver a recuperação desse mercado o mais rápido possível", assinalou.


O presidente da ABIPECS ressaltou ainda que a mobilização do setor para resolver o impasse com agilidade. "Uma missão do país veio ao Brasil em abril, visitou unidades. Mas a resposta demorou, e as repercussões disso sobre os embarques começaram a ser palpáveis."


Fonte: Agência Estado. 20 de junho de 2013.



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