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Scot Consultoria

Produção de rações deverá crescer 3,0% no ano


Terça-feira, 11 de junho de 2013 - 09h05

Após amargar uma retração em 2012, o setor de rações espera uma recuperação neste ano. A estimativa é produzir 64,60 milhões de toneladas de rações e de 2,20 milhões de toneladas de sal mineral.


Se atingidos esses números, o setor terá um crescimento de 3,0%, um percentual semelhante ao da queda sofrida no ano passado.


Os dados do primeiro trimestre, no entanto, indicam ritmo tímido. As indústrias produziram 14,60 milhões de toneladas de janeiro a março, 1,0% menos do que no mesmo período do ano passado.


As estimativas e os dados são do Sindirações (Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal).


Apesar dessa retração no início do ano, Ariovaldo Zani, vice-presidente do Sindirações, diz que a reação do setor poderá vir. Para isso, no entanto, deverá se concretizar a esperada reação da economia no segundo semestre.


O marasmo econômico internacional, a não reação interna e a inflação batendo no teto vão exigir moderação e esforços compartilhados de todos, diz o vice-presidente do sindicato.


O setor de aves, o principal da indústria de rações, iniciou o ano com o pé no freio. O consumo de ração na avicultura de corte caiu 4,2% no primeiro trimestre em relação a igual período de 2012. Já a demanda pela avicultura de postura cresceu 3,0%.


Uma recuperação nos preços pagos aos produtores e a queda nos custos do farelo de soja e do milho vão estimular o alojamento e elevar a oferta de frango, acredita Zani.


O setor de suinocultura, outro segmento importante para a indústria de rações, começou o ano com aumento de 1,0% no consumo.


Se o custo de produção não sofrer tanta volatilidade, o consumo poderá crescer 2,5% no ano na suinocultura, acredita o executivo.


No setor de bovinocultura de leite, a alta foi de 3,0%, enquanto no de corte houve estabilidade no primeiro trimestre em relação a 2012.


Embora com participações menores no volume total da indústria, a produção de rações para cães e gatos e para peixes e camarões é a que mais cresce neste ano, repetindo tendência ocorrida no anterior.


Impulsionada pela classe média emergente, a produção para cães e gatos deve crescer 5,0% neste ano.


Fonte: Folha de São Paulo. Por Mauro Zafalon. 8 de julho de 2013.



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