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OCDE corta projeção de expansão do PIB e prevê mais inflação no Brasil


Segunda-feira, 3 de junho de 2013 - 09h50

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) cortou sua projeção de crescimento da economia brasileira e elevou a projeção de inflação no país, alertando que os indicadores no curto prazo "deixam entrever grandes incertezas".


Em relatório sobre as perspectivas econômicas para 2013, publicado no dia 29 de maio em Paris, a entidade dos países ricos reduziu de 4,0% para 2,9% a estimativa de expansão da economia brasileira para este ano em comparação com a projeção que tinha feito em novembro.


Por sua vez, a China, pelo segundo ano consecutivo, terá crescimento inferior ao normal. A projeção agora é de um crescimento de 7,8%, ante 8,5% em novembro. A Índia crescerá 5,3%, ante 5,9%. A Rússia será o membro do Brics a ter a menor expansão econômica, de 2,3%, quando a previsão em novembro era de 3,7%. A África do Sul pode expandir 2,8% - antes era previsto avanço de 3,2%.


A OCDE menciona intensificação de tensões inflacionárias no Brasil e elevou de 5,3% para 6,2% sua projeção de inflação para este ano. Nota que as antecipações inflacionárias para 2013 e 2014 vão continuar acima do centro da meta visada de 4,5%.


A previsão do déficit fiscal também aumentou, de 1,7% do PIB para 2,4%. O déficit na balança de pagamentos deve ficar em 2,7% do PIB, totalizando US$66,00 bilhões este ano e pode chegar a US$73,00 bilhões no ano que vem (2,8% do PIB).


Para a entidade, o crescimento do PIB pode voltar a ter taxa inferior ao potencial, estimado em 3,7%. Bloqueios do lado da oferta e a mediocridade das perspectivas externas são os principais obstáculos para um crescimento mais forte.


A OCDE estima que progressos nas reformas em curso na infraestrutura e na área tributária poderiam impulsionar os investimentos e a competitividade. O consumo privado conservará seu dinamismo com um mercado de trabalho com progressão constante da renda e dos salários.


O organismo recomenda a revisão de barreiras as importações, que estima serem prejudiciais ao crescimento da produtividade no médio prazo.


Os riscos na economia brasileira estão em tendência de baixa, avalia a OCDE.


Fonte: Avicultura Industrial. 29 de maio de 2013.



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