Receita cambial com café torrado e moído cai 23,7% até abril

A receita cambial com exportação brasileira de café torrado e moído apresentou queda de 23,7% nos primeiros quatro meses do ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Os industriais faturaram US$4,98 milhões, em comparação com US$6,53 milhões em igual período de 2012, conforme relatório divulgado pela Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O país exportou no período 504 toneladas do produto, com recuo de 40,7% em relação ao ano anterior (850 toneladas). O preço médio da tonelada no período ficou em US$9.885,00 por tonelada, ante US$7.686,00 por tonelada, representando elevação de 28,6%.

A receita cambial com exportação de café verde também recuou 17,2% nos primeiros quatro meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2012. O faturamento alcançou US$1,69 bilhão, ante US$2,04 bilhões, conforme relatório SECEX. O volume embarcado no período teve aumento de 17,0%, para 540.340 toneladas ante 461,67 mil toneladas nos primeiros quatro meses de 2012.

O preço médio de exportação teve queda de 30,0% no período, de US$4.496,00/tonelada para US$3.1943,00/tonelada. A receita cambial foi positiva para apenas 2 entre os 15 principais destinos do café brasileiro: Turquia (32,2%) e Japão (26,3%). Em contrapartida, foi significativa a queda no faturamento para Reino Unido (-54,0%), Itália (-27,92%), Argentina (-27,7%) e Finlândia (-25,7%).

O principal comprador de café verde brasileiro no período, em volume, são os Estados Unidos, que apresentaram elevação de 28,3% ante o mesmo período de 2012. O segundo principal importador foi a Alemanha (8,18%). Entre os 15 principais compradores, o volume embarcado aumentou para 11 destinos, além de EUA e Alemanha, com destaque para Japão (77,7%), Turquia (75,7%) e Líbano (26,8%). Os dois destinos que apresentaram queda no volume vendido foram: Reino Unido (-14,0%) e Argentina (-5,1%).

Fonte: Globo Rural. 13 de maio de 2013.