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Crise mundial segura exportações de frutas


Quinta-feira, 31 de janeiro de 2013 - 08h20

A retração econômica mundial e a perda de renda em diversos países prejudicaram as exportações de frutas do Brasil no ano passado.


Apesar de o país ter elevado o volume vendido no exterior, as receitas caíram. O volume exportado subiu para 693 mil toneladas, 1,7% mais do que em 2011. Já as receitas caíram para US$619 milhões, um recuo de 2,2%.


Para Cloves Ribeiro Neto, gerente-técnico do Ibraf (Instituto Brasileiro de Frutas), há uma recuperação lenta da economia dos países importadores de frutas frescas.


A persistência da crise econômica em importantes países consumidores de frutas fará com que as exportações deste ano fiquem em patamares semelhantes aos de 2012.


Apesar do cenário desfavorável, a demanda por alguns produtos continuou. O Ibraf destaca as vendas externas de melão, limão e manga. O primeiro foi o de maior volume: 182 mil toneladas. Já a manga trouxe mais receitas, somando US$137 milhões.


O Ceará, um dos principais produtores de melão, foi líder no volume exportado, somando 147 mil toneladas. A Bahia, grande produtora de manga, liderou as exportações em receitas, obtendo US$130 milhões. Holanda, Reino Unido e Espanha foram os principais destinos das frutas frescas brasileiras.


Além de exportar menos, o Brasil também importou menos. O volume recuou 7%, mas os gastos subiram 0,5%. A pera foi o destaque. O país comprou 217 mil toneladas, no valor de US$224 milhões.


A balança comercial brasileira de frutas é superavitária, mas o setor quer incrementar ainda mais as receitas agregando valor aos produtos da cadeia frutícola.


Os próximos eventos esportivos mundiais que ocorrerão no país são uma boa chance para o país mostrar a diversidade e a qualidade das frutas, segundo Ribeiro Neto.


A atividade frutífera brasileira ocupa uma área de 2,2 milhões de hectares, com produção de 43,6 milhões de toneladas. Laranja, banana, abacaxi e melancia estão entre os destaques. O valor da produção somou R$22,3 bilhões em 2011, segundo acompanhamento do Ibraf.


Fonte: Folha de São Paulo. Por Mauro Zafalon. 30 de janeiro de 2013.



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