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Apesar de embargos, indústria de carne bovina vê crescimento em 2013


Sexta-feira, 21 de dezembro de 2012 - 08h54

As exportações brasileiras de carne bovina são previstas para fechar o ano com recorde em faturamento e o setor espera manutenção do crescimento em 2013, apesar das restrições de alguns importadores após a descoberta do caso atípico de vaca louca no país, informou a associação que reúne a indústria nesta quinta-feira (20/12).


"Os mercados mais relevantes para a carne bovina continuam abertos e o fluxo de exportação tende a continuar positivamente. Uma recuperação econômica das grandes economias pode ajudar o crescimento da demanda", disse a Associação Brasileira dos Exportadores de Carne (Abiec) em comunicado.


Desde que o Brasil confirmou a descoberta da proteína príon, causadora da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), em animal morto em 2010, no Paraná, seis países já impuseram restrições totais ou parciais à carne bovina do Brasil.


"As vendas continuarão aumentando com a demanda dos principais mercados... é uma tendência que começou em 2012 e continuará", disse Fernando Sampaio, diretor executivo da Abiec.


Segundo a entidade, o impacto comercial dessas restrições é pouco relevante, uma vez que estes mercados juntos representaram 4,42 das exportações totais do país até novembro.


O executivo reforçou que a prioridade da indústria é reverter os embargos impostos à carne bovina, especialmente, pela China e Arábia Saudita.


"Entre estes países (que embargaram), a Arábia Saudita é o mais importante", disse Sampaio, ressaltando que o adido agrícola do Brasil em Genebra deve seguir para o país do Oriente Médio a fim de esclarecer a questão sobre o caso atípico da doença.


No caso da China, embora o país ainda tenha baixa participação na pauta de exportações, de pouco mais de 1 por cento sobre o volume faturado pelo Brasil, o país é considerado de grande importância para o setor por seu potencial de consumo no futuro.


Fonte: Reuters Brasil. Pela Redação. 20 de dezembro de 2012.



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