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Produção de oleaginosas e grãos crescerá até 2017/18


Terça-feira, 18 de dezembro de 2012 - 08h32

O Conselho Internacional de Grãos (IGC) projetou nesta sexta-feira (14/12) que a produção global de grãos e oleaginosas aumentará de forma constante até 2017/2018. No entanto, a entidade prevê espaço limitado para formação de estoques devido à estimativa de crescimento da demanda, a menos que as colheitas superem as expectativas.


O IGC destacou que a safra global de trigo e grãos forrageiros deve exceder 2 bilhões de toneladas até 2017/2018. Supondo condições meteorológicas dentro da média histórica, a expectativa é de que a produção se recupere fortemente em 2012/2013, chegando a 1,76 bilhão de toneladas. Segundo o conselho, a safra deve crescer 8,1% em 2013/2014. Nas temporadas seguintes, o aumento médio deve ser de 1,6% ao ano.


O aumento do volume de grãos disponível no mercado deve ser em grande parte absorvido pelo crescimento do consumo, acrescentou o órgão.


O uso de grãos para alimentação animal, conforme o IGC, deve ter expansão média de 2,5% ao ano entre as temporadas 2014/2015 e 2017/2018. Já o uso de grãos para alimentação humana deve crescer em média 1,2% por temporada no período.


O IGC estimou que a produção de oleaginosas terá rápida expansão, de 5,1% em 2013/2014 e de 2,1% ao ano nos ciclos seguintes, em resposta à demanda crescente, principalmente por parte da China, o que deve manter os preços em níveis relativamente atraentes e incentivar o plantio.


A entidade também espera que o consumo de oleaginosas tenha crescimento particularmente forte, de 2,6% ao ano, impulsionado especialmente pela indústria de esmagamento e pela expansão do uso para ração.


Estoques e comercialização


Para os grãos, o IGC espera uma contração do nível de estoques depois de 2014/2015 e da relação estoque/uso, mudanças que indicam aperto do mercado.


A proporção estoque/uso para todos os grãos diminuirá para 16% em 2017/18, ante 18% no final do 2012/2013, projetou o conselho. A perspectiva de aperto torna os mercados mais vulneráveis à valorização dos preços, bem como à volatilidade, no caso de colheitas fracas.


Por outro lado, o IGC destacou que os estoques de oleaginosas devem se recuperar acentuadamente ao longo dos próximos anos antes de se estabilizar perto do final do ciclo 2017/2018.


Conforme o IGC há indícios de aumento acentuado do volume comercializado ao longo dos próximos cinco anos, porque o crescimento da demanda tem sido atendido pela elevação da produção em exportadores importantes, principalmente na América do Sul e na região do Mar Negro.


A entidade projetou ainda que o comércio de trigo e cereais forrageiros aumentará 19% em 2017/2018, para cerca de 300 milhões de toneladas, enquanto o comércio de soja e canola crescerão 21%, quase inteiramente impulsionado pelas necessidades de importação da China.


Fonte: Sociedade Rural Brasileira. Pela Redação. 17 de dezembro de 2012.



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