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Ano foi marcado por alta no custo de produção da carne suína


Sexta-feira, 7 de dezembro de 2012 - 08h42

O ano de 2012 foi marcado, internamente, por uma crise de pressão de custos no setor de carne suína. Segundo avaliação da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS), os preços mais altos do milho e da soja levaram a uma rápida elevação dos custos de produção, reduzindo a rentabilidade dos produtores e dos frigoríficos.


A situação desfavorável do primeiro semestre foi mais grave para as empresas que só vendem produtos in natura no mercado interno e para as dependentes dos mercados russo e argentino, que embargaram compras brasileiras. O mesmo não aconteceu com as empresas com alto grau de industrialização, uma vez que as vendas de produtos industrializados no mercado doméstico não sofreram interrupção.


As companhias focadas no mercado de cortes (in natura) foram as mais afetadas pela pressão dos custos, com queda nas exportações e dificuldades de colocação dos seus produtos no mercado interno.


As restrições do mercado russo e dificuldades de acesso à Argentina durante grande parte do ano provocaram sobra de carne in natura no mercado interno, gerando queda de preços, especialmente nos primeiros seis meses do ano. No segundo semestre, houve uma gradual recuperação dos preços, com baixa de estoques e melhora nas vendas internas.


A avaliação da entidade aponta ainda que os custos de produção e logística no Brasil tiraram boa parte da competitividade do produto frente ao americano e europeu, principalmente no mercado russo e, em parte, no mercado asiático.


Um destaque de 2012 foi o aumento de produção, que atingiu 3,49 milhões de toneladas, crescimento de 2,5% na comparação com 2011.


Quanto às exportações de carne suína, as vendas em volume no ano devem ficar em torno de 580 mil toneladas, abaixo do patamar alcançado pelo Brasil em 2007 (ano anterior à crise financeira mundial), de 607 mil toneladas. As receitas, em 2012, tiveram queda até novembro de 4,48%.


Fonte: Ruralbr. Pela Redação. 6 de dezembro de 2012.



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