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Falta de chuva prejudica o desenvolvimento das pastagens em quase todo o país

Apenas os estados de Mato Grosso, Goiás e a região norte de Mato Grosso do Sul possuem umidade suficiente no solo para bom crescimento dos pastos.


Apesar do aumento das chuvas em algumas regiões do país, as condições climáticas ainda não são totalmente satisfatórias para o desenvolvimento das pastagens, segundo boletim da Somar Meteorologia. Mesmo no Centro-Oeste e em Minas Gerais, onde as precipitações estão sendo mais frequentes, a demora na chegada das chuvas no segundo semestre do ano fez com que o crescimento dos pastos ficasse mais lento. Como consequência, a recuperação da produção de leite também está atrasada.

A falta de chuvas regulares e o forte calor sobre a região Sul, os estados de São Paulo, Minas Gerais e a parte sul de Mato Grosso do Sul também fizeram com que os níveis de água no solo dessas áreas sigam aquém do ideal para o pleno desenvolvimento das pastagens. Por isso, muitos produtores continuam alimentando os rebanhos com rações e outros suplementos alimentares.

No sertão nordestino, as chuvas ainda não retornaram e a seca que atinge a região há mais de um ano segue castigando produtores e animais, tanto pela falta de água quanto pela falta de alimento. A previsão, segundo os meteorologistas, é de que as chuvas só voltem a ocorrer na região na segunda quinzena de dezembro e, mesmo assim, de forma irregular. Um maior volume de água só é esperado para o início de 2013.

Os estados de Mato Grosso, Goiás e a porção norte de Mato Grosso do Sul são as únicas regiões do país que apresentam melhores condições para o desenvolvimento das pastagens, já que os níveis de umidade do solo estão acima dos 90%.

Mesmo assim, os pesquisadores alertam que, como estão sendo registradas chuvas e céu nublado diariamente nessas regiões, as taxas de radiação solar estão muito baixas, fazendo com que os solos não tenham a concentração de nutrientes necessária para o crescimento de um pasto saudável. Assim, o animal se alimenta, mas não ganha peso na velocidade que deveria para essa época do ano.

Fonte: Ruralbr. Pela Redação. 5 de dezembro de 2012.

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