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Scot Consultoria

Mecanização faz usinas implantarem treinamento igual ao de aeronaves


Quarta-feira, 7 de novembro de 2012 - 08h35

Está terminando o prazo para as usinas fazerem a colheita de cana manualmente. Chegam as máquinas, mas, embora a produção mecanizada seja feita com custos menores, as perdas são maiores.


Entre os motivos das perdas está a dificuldade de adaptação dos cortadores de cana às novas máquinas.


Complexas e caras, elas exigem um período longo de preparação dos trabalhadores. Para encurtar esse período, as empresas montam operações de treinamento semelhantes às de aeronaves.


Luiz Marcelo Spadotto, diretor agrícola da Usina Santa Adélia de Jaboticabal (SP), diz que é necessária uma redução das perdas e da quebra na colheita, o que poderá ser feito com menos erros no manuseio das máquinas.


Com previsão de 100% da colheita mecanizada a partir de 2014, a Santa Adélia montou um simulador à semelhança do de aeronaves na própria usina. Protótipo da máquina, esse simulador coloca os operadores em contato com os problemas que vão enfrentar durante a colheita.


Os custos vêm aumentando e a redução da quebra na produção é essencial, diz Spadotto. Para Fábio Barbosa, especialista em produto para cana-de-açúcar da Case IH, produtora de colhedoras e de simuladores, esses aparelhos não evitam o treinamento na lavoura, mas aceleram o aprendizado dos operadores na utilização da máquina.


Segundo ele, o simulador prepara mais rapidamente os trabalhadores.


Com custo próximo de R$900 mil, essas máquinas exigem outros equipamentos para operar, cujo conjunto chega a R$1,5 milhão.


Fonte: Folha de São Paulo. Por Mauro Zafalon. 6 de novembro de 2012.



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