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Scot Consultoria

Preços de fertilizantes têm alta em setembro


Quarta-feira, 19 de setembro de 2012 - 17h23

Os preços dos fertilizantes no mercado interno registraram alta este mês em relação a agosto, diante da maior demanda pelos produtos para o plantio da safra 2012/13, além do frete mais caro e custo de produção maior, de acordo com Rafael Ribeiro de Lima Filho, analista da Scot Consultoria. A tendência, segundo ele, é de cotações firmes para os próximos três meses.


O sulfato de amônio subiu 1,4% este mês em relação a agosto, a R$878 a tonelada. Os valores são médios, com referência em São Paulo para retirada direto da indústria, sem o custo do frete.


O valor do cloreto de potássio granulado subiu 1,1% na mesma base de comparação, para R$1.465 a tonelada. Os fertilizantes fosfatados tiveram reajuste médio em setembro ante agosto de 2,7%. O preço do supersimples granulado aumentou 3,3% (R$817); o supertriplo subiu 1,7% (R$1.310); Map e Dap, 3,2% (R$1.553 e R$1.561 respectivamente).


Entre os fertilizantes nitrogenados, os preços da ureia e do nitrato de amônio permaneceram estáveis, cotados a R$1.250 e R$930 por tonelada, respectivamente. Mas os preços devem ser reajustados, prevê o analista da Scot Consultoria.


Lima Filho acrescenta que o mercado de fertilizantes está bastante aquecido, com a entrega de um dos maiores volumes dos últimos anos. Segundo informou hoje a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), a entrega no acumulado do ano subiu 4,8%, para 17,794 milhões de toneladas.


A expectativa do mercado é que 2012 feche com 29 milhões a 30 milhões de toneladas entregues das misturadoras às revendas, números superiores ao recorde registrado em 2011 de 28,3 milhões de toneladas.


Neste período de grande demanda, a mercadoria importada continua apresentando problemas para ser descarregada nos portos. O Brasil importa mais de 70% dos adubos que consome. Neste momento, os portos de Paranaguá (o principal recebedor de fertilizantes importados do país) e Antonina, no Paraná, apresentavam fila de 40 navios para atracar em vários berços do sistema, num total de 85 navios. As filas diminuíram nos últimos dias. No caso de fertilizantes, era comum haver mais de 50 navios à espera.


Fonte: Valor Econômico. Por Carine Ferreira. 19 de setembro de 2012.



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