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Scot Consultoria

Gargalo logístico custa quase US$100 milhões ao setor de adubo


Terça-feira, 28 de agosto de 2012 - 08h24

As filas de navios nos portos brasileiros já custam quase 100 milhões de dólares ao setor de fertilizantes neste ano, considerando os gastos com o pagamento de demourrage (sobrestadia) das embarcações nos portos de Paranaguá (PR) e Santos (SP), de acordo com estimativas feitas na segunda-feira, dia 27 de agosto, com base no número de navios e dias de espera nestes dois locais.


"Dos quase 120 navios parados em Paranaguá, metade é de navios com fertilizantes... O tempo de espera lá está em 45 dias até ontem", disse George Wagner Bonifácio Sousa, vice-presidente da Associação para a Difusão de Adubos (Anda).


O grande fluxo reflete, além da concentração das importações de fertilizantes neste período, a lentidão para liberação de cargas em meio às greves de fiscais federais, que acabam elevando o tempo de espera dos navios.


Considerando os dados apresentados pelo executivo, o custo entre 30 mil e 60 mil dólares por dia de navio parado, o gasto atingiria no mínimo 81 milhões de dólares somente em Paranaguá, por onde entram cerca de 50% dos fertilizantes importados pelo Brasil.


"Em Santos, os gastos com demourrage já somam 15 milhões contando os 25 dias de espera no porto", disse.


"Existe produto no mundo para atender à demanda brasileira. O problema é a logística... o tempo hábil para entregar o produto", acrescentou Sousa.


O executivo reconhece que o setor já reduziu o volume de entregas de fertilizantes para os agricultores por conta dos problemas logísticos, mas ressalta que não deve faltar produto no país.


Fonte: Reuters Brasil. Por Fabíola Gomes. 27 de agosto de 2012.



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