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Scot Consultoria

Alta no preço da terra desacelera nos EUA


Sexta-feira, 17 de agosto de 2012 - 08h28

O ritmo de alta dos valores de terras cultiváveis desacelerou no segundo trimestre no coração do Cinturão do Milho dos Estados Unidos, informou nesta quinta-feira (16/8) o Federal Reserve (Fed) de Chicago. No entanto, a pior seca em décadas no país não conseguiu frear completamente o aumento dos preços.


O valor das terras adequadas para plantio no segundo trimestre subiu 15% em relação ao ano passado na região, que inclui todo o Iowa e a maior parte de Illinois e Indiana, importantes estados produtores de milho e soja. Essas culturas têm sido prejudicadas em todo o cinturão devido à seca, que tem abalado as perspectivas de renda agrícola e elevado o preço dos grãos.


O aumento nos preços das terras foi maior no Iowa, o maior estado produtor de milho, onde o preço das terras avançou 24% ante o segundo trimestre de 2011. Já o estado de Indiana teve a menor valorização, de 12%, na mesma base de comparação. O Cinturão inclui ainda partes do Wiscosin e do Michigan.


Apesar do crescimento anual, o ritmo de valorização das terras cultiváveis reduziu consideravelmente na comparação trimestre a trimestre. Os valores do segundo trimestre cresceram apenas 1% em relação aos primeiros três meses do ano.


Os ganhos foram maiores nas áreas mais a oeste. O Fed de Kansas City informou na quarta-feira (15/8) alta de 26,4% no valor de terras agrícolas não irrigadas ante o segundo trimestre de 2011, enquanto o ganho em relação ao primeiro trimestre deste ano foi inferior a 3%. O distrito onde está localizado o Kansas também inclui Nebraska, Oklahoma, Wyoming e Colorado.


Os produtores entrevistados no distrito de Chicago disseram esperar que os valores das terras se estabilizassem, mas não caíssem. Apenas 4% dos entrevistados projetavam que os preços diminuiriam no terceiro trimestre, enquanto 22% acreditavam em aumento. O Fed de Chicago acrescentou que, embora alguns entrevistados esperassem que a seca afetaria as finanças das propriedades agrícolas, as condições de crédito agrícola "evitaram deterioração" no segundo trimestre. Os economistas da instituição destacaram que o uso generalizado de seguro agrícola, juntamente com os preços elevados dos grãos, devem limitar as perdas dos agricultores este ano.


Fonte: Sou Agro. Pela Redação. 16 de agosto de 2012.



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