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Brasil pode exportar até 13 milhões de toneladas de milho


Segunda-feira, 6 de agosto de 2012 - 09h07

O presidente da Archer Daniels Midland (ADM) do Brasil, Valmor Schaffer, afirmou nesta sexta-feira (3/8) que o país tem potencial para exportar entre 12 milhões e 13 milhões de toneladas de milho este ano. A produção nacional deve alcançar 69,5 milhões de toneladas, considerando duas colheitas no ano, conforme estimativas oficiais do governo. "Tem de exportar sim, porque senão teremos uma sobra muito grande e aí a rentabilidade do produtor é prejudicada", disse o executivo após participação no evento "Competitividade setorial - Agronegócios", promovido pela Câmara Americana de Comércio (Amcham), em sua sede em São Paulo. A norte-americana ADM é uma das maiores processadores de soja no Brasil, além de produzir fertilizantes, ingredientes para nutrição animal, biocombustíveis e produtos químicos.


Segundo Schaffer, não foram as exportações que elevaram os preços do produto. "As cotações internacionais se valorizaram e fizeram com que o nível de preços do milho ficasse alto em todo o mundo", afirmou. Os Estados Unidos, maiores produtores mundiais do cereal, enfrentam forte estiagem, comprometendo a safra de milho, o que impulsionou os preços.


Schaffer comentou, ainda, que o Brasil já está se mostrando um dos principais fornecedores de milho para os Estados Unidos por conta da quebra de produção naquele país. "O que se sabe é que já foram fechados vários negócios. Agora, qual vai ser essa dimensão para o setor nacional, não dá para saber", declarou. Ele ressaltou que, para o Brasil conquistar um melhor espaço como fornecedor do grão, é preciso aumentar a produtividade das lavouras e resolver problemas como o sistema tributário e a logística. "O milho vai ser consistentemente exportado quando a logística atender as regiões mais para o Norte e Nordeste, como a Bahia", comentou.


Soja


O presidente da ADM do Brasil considera que na próxima safra 2012/13 o país poderá alcançar o primeiro lugar na produção de soja, ou "chegar muito próximo disso". O executivo não quis estimar projeções para as cotações.


Com relação aos impactos no custo de produção da ADM do Brasil por conta da nova lei dos caminhoneiros, e também pela greve dos servidores da Anvisa e da Receita Federal nos portos, o executivo foi enfático: "os custos de frete já têm aumentado e se olharmos o line up dos portos, percebe-se que houve coisas fora do normal", disse. 


Fonte: Sou Agro. Pela Redação. 3 de agosto de 2012. 



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