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Scot Consultoria

Conselho Monetário Nacional adia análise de apoio à suinocultura


Segunda-feira, 30 de julho de 2012 - 08h46

Está chegando a hora do abate, os animais criados com alta tecnologia estão pesando cerca de 110 quilos cada. Foram quase seis meses de engorda, uma rotina que exige muita atenção e olho nos detalhes.

A granja da família de Milene Pessato fica em São Gabriel do Oeste, Mato Grosso do Sul. Eles são criadores independentes e estão na suinocultura há quase 20 anos, experiência que neste momento não consegue se traduzir em lucro.

Para se produzir um quilo de suíno vivo são gastos R$2,50. Na hora da venda, o produtor recebe R$2, um prejuízo de R$0,50 por quilo. O que mais preocupa são os preços do milho e do farelo de soja, que subiram muito.

Arlindo Willermann é um dos pioneiros na produção de suínos da região. Para diminuir o prejuízo, ele agora produz apenas os leitões. Entrega por mês, cerca de 3.300 animais para a cooperativa e reclama do prejuízo que tem, em torno de R$35 mil por mês. Ele diz que consegue aguentar a situação por mais 60 dias, depois disso não sabe o que vai fazer se não melhorar.

Até agora, das medidas anunciadas pelo governo, apenas uma foi colocada em prática: a prorrogação para janeiro de 2013 das dívidas dos criadores que vencem este ano.

Fonte: Globo Rural. Pela Redação. 27 de julho de 2012.


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