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Scot Consultoria

Criadores gaúchos reclamam do preço baixo pago pelos suínos


Terça-feira, 29 de maio de 2012 - 09h47

No primeiro semestre do ano passado, antes do embargo, o Rio Grande do Sul era o principal fornecedor de carne suína para a Rússia. Dos frigoríficos gaúchos saia praticamente a metade das exportações brasileiras para o país, panorama que mudou a partir de junho, quando a Rússia suspendeu as compras.


Doze frigoríficos do estado se encontram nesta situação. Um deles é a unidade da Cooperativa Aurora, que fica em Erechim, região norte do estado.


A Rússia diz que há desencontro de informações sobre a situação sanitária dos frigoríficos gaúchos. Por outro lado, o presidente da Cooperativa Aurora diz que não ficou claro o que as autoridades russas estão alegando. As exportações gaúchas de carne suína caíram 18%.


"O embargo prejudicou muito o estado, as agroindústrias e o país como um todo porque essas carnes que iam para a Rússia começaram a ser ofertadas no mercado interno", explica Mário Lanznaster, presidente da Cooperativa Aurora.


No campo, os reflexos da medida fazem criadores trabalharem no vermelho por causa da queda na procura. A propriedade do suinocultor Roberto Fontana, em Gaurama, região norte, diz que recebe hoje apenas R$1,90 pelo quilo do animal vivo. Há um ano, o valor era de R$2,18.


O que complica ainda mais é que o custo aumentou. Com a estiagem e a quebra na safra da soja e do milho no Rio Grande do Sul, o custo com a alimentação subiu para o produtor.


Um ponto positivo é que a Argentina anunciou que deve voltar a comprar carne suína do Brasil, o que, segundo a Associação dos Exportadores, pode ajudar na recuperação dos preços.


Fonte: Globo Rural. Pela Redação. 28 de maio de 2012.



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