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No Amazonas, gado sofre com a cheia dos rios


Quinta-feira, 24 de maio de 2012 - 09h32

Muita água e nem um pedacinho de terra, época difícil para o gado criado nas áreas de várzea da Amazônia.


Em fevereiro, os rebanhos começaram a ser transportados para terra firme em uma região que dificilmente alaga.


Quem não tem terra nesses lugares ou não teve dinheiro para alugar o pasto, teve que construir marombas. No Paraná do Supiá, um dos braços do Rio Solimões, o gado pode ficar confinado assim por até seis meses.


As marombas são currais suspensos sobre o rio, apoiados em estacas e toras de madeira. A alternativa é para que o gado não morra afogado ou fique doente por ficar todo tempo dentro da água.


A Secretaria de Produção Rural do Amazonas estima que mais de 140 mil cabeças de gado estejam em currais de maromba e que mais de 7,6 mil cabeças de gado se perderam, este ano, por causa da cheia dos Rios Solimões e Negro.


Os mais prejudicados são os pequenos criadores. Duas vezes por dia, o produtor Francisco da Silva sai para cortar canarana, uma espécie de capim aquático que nasce naturalmente no rio e serve para alimentar o gado.


Quando a água começar a baixar, Francisco da Silva já espera outro problema: como a terra ficou submersa por muito tempo, não haverá pasto. Todo o capim terá que ser plantado novamente.


Fonte: Globo Rural. Pela Redação. 23 de maio de 2012.



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