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Scot Consultoria

Rússia volta a ser principal cliente da carne suína brasileira em abril


Quinta-feira, 10 de maio de 2012 - 09h25

Em abril, a Rússia retomou o seu posto de principal compradora da carne suína brasileira, com uma participação de 29,15% do total exportado, informa a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). O Brasil exportou 13.914 toneladas para o mercado russo no mês passado.


A melhora nas vendas para a Rússia se deve ao fato de que quatro frigoríficos brasileiros foram aprovados para exportar. O embargo aplicado por Moscou aos estados do RS, PR e MT já dura onze meses. O site do serviço de Inspeção Sanitária Agrícola da Rússia continua a publicar informes negativos, sendo impossível prever um resultado que restabeleça as vendas para aquele mercado no curto prazo, de acordo com a Abipecs. 


De janeiro a abril deste ano, o Brasil vendeu 30.293 toneladas para o mercado russo, uma queda de 55,59% em volume, em relação a igual período de 2011. 


O segundo maior comprador da carne suína brasileira, em abril, foi a Ucrânia, com 11.841 toneladas (participação de 24,81%). Em terceiro lugar, Hong Kong, com 17,46%, em quarto, Angola e, em quinto, Singapura.


Em abril, houve queda de 6,30% nos volumes exportados de carne suína, em relação a abril do ano passado. O País vendeu 47.734 toneladas e faturou US$125,22 milhões, uma retração de 13,89% na receita no período, em comparação com o período anterior.


De janeiro a abril, a variação foi positiva em 1,39% em toneladas (171.466 toneladas) e negativa em receita (menos 3,49%), ante os embarques nos primeiros quatro meses de 2011. O Brasil obteve uma receita de US$440,57 milhões no acumulado do ano com exportações de carne suína.


Mais um mês se passou e a Argentina manteve as restrições à importação de carne suína brasileira adotadas em fevereiro passado. "Continua tudo na estaca zero. As autorizações para a entrada do produto são liberadas a conta-gotas, e o Brasil sequer conhece o critério utilizado para obter as autorizações", diz o presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto. Ele acrescenta: "A Abipecs reitera que é obrigação do governo federal fazer cumprir o Tratado de Assunção que criou o Mercosul. Reconhecemos a boa vontade do ministro Mendes Ribeiro (da Agricultura), porém, ele parece não ter conseguido apoio no restante do governo federal. Passaram-se três meses e a solução não está à vista".


De acordo com a Abipecs, é o estado do Rio Grande do Sul o mais prejudicado com as restrições argentinas. "A tática do governo argentino parece estar produzindo os resultados que almejava", comenta Camargo Neto. "Recebemos relatos de importadores sobre reuniões do setor privado e deste com o governo argentino em Buenos Aires, mas o nosso Ministério da Agricultura não confirma que os entendimentos avançaram". 


O Brasil exportou 473 toneladas e US$1,60 milhão para a Argentina, em abril, uma queda de 85,46% em volume e 87,66% em receita, em relação a igual período do ano passado. De janeiro a abril, as exportações para o mercado argentino somaram 5.746 toneladas e US$18,13 milhões, uma retração de 56,88% em volume e 53,26% em valor. 


Fonte: Suinocultura Industrial. Pela Redação. 9 de maio de 2012.



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