Apesar da pressão, maio começa com reajustes

Semana mais curta reduz volume de negócios no mercado do boi gordo

Em São Paulo, a pressão se mantém, embora muitas indústrias não tenham voltado às compras. Na maioria dos casos, as escalas atendem em três e quatro dias.

De acordo com a Scot Consultoria, no Pará, apesar da pressão, os negócios travam nos valores menores. Há relatos de dificuldades de escoamento no sul de Minas Gerais e, no Paraná, o criador tem segurado os bois e conseguiu reajustes na cotação.

A média das praças paulistas registrou aumento nesta quarta-feira, 2, como mostra o indicador boi gordo da Esalq. No mercado à vista a arroba ficou em R$92,89, alta de 0,35% na comparação com as negociações de segunda-feira, 30 de abril. Nas vendas a prazo, o reajuste foi de 0,2% para R$94,96.

No mercado atacadista com osso os preços estão estáveis e as vendas foram fracas nos últimos dias. Há expectativa de melhora devido ao período do mês, com o varejo estocando para o pagamento dos salários.

Na BM&FBovespa, os contratos com vencimento em maio foram avaliados em R$95,09/@, reajuste de 0,25% no primeiro dia útil do mês. Os contratos para outubro ficaram estáveis em R$103,00/@.

Fonte: DBO. Por Mônica Costa. 2 de maio de 2012.