• Segunda-feira, 1 de dezembro de 2025
Assine nossa newsletter
Scot Consultoria

Denúncias de corrupção paralisam obras em assentamento no MA

Denúncias de corrupção paralisam obras em assentamento no MA


Um programa de construção de casas em assentamentos no Maranhão está parado há mais de um ano. As obras foram suspensas por conta de denúncias de corrupção. Enquanto o impasse não é resolvido, as famílias dos agricultores que deveriam ser beneficiados vivem em condições precárias. As casas de alvenaria, com dois quartos, sala, cozinha e banheiro, que seriam doadas a assentados rurais do INCRA no Maranhão, mas nunca foram concluídas. Há casas inacabadas em pelo menos trinta assentamentos rurais. As construções foram interrompidas em janeiro do ano passado depois que a Controladoria Geral da União desmontou um esquema que desviou cerca de R$14 milhões do Programa Nacional de Reforma Agrária. O dinheiro seria suficiente para construir duas mil moradias. A Polícia Federal identificou na época 55 pessoas no esquema entre servidores do INCRA, empreiteiros, lobistas e chefes de cooperativas de trabalhadores rurais. A Justiça Federal expediu 39 mandados de busca e apreensão. Ninguém foi preso. Para 40 famílias do assentamento Monte Alegre e Dendê, no leste do estado, a esperança virou frustração. A maioria das famílias ainda mora em casas de taipa cobertas de palha. Agora o sonho de uma vida inteira está desmoronando. A madeira do telhado está apodrecendo e o matagal toma conta do que seria a nova moradia da família do assentado Cleidson Andrade Martins. “Não tem dinheiro para terminar. Se a gente tivesse dinheiro, já tinha terminado”, lamenta. A quebradeira de coco Francisca de Sousa, que ficou sem a casa prometida, não se conforma. As paredes e a cobertura de palha do casebre onde ela mora estão desabando. “Como o recurso ainda está em conta na proporção suficiente para concluir as casas, eu acredito que ainda este ano nós temos condição de autorizar a finalização da conclusão das casas ou através da empresa que iniciou o trabalho ou através de mutirão”, José Inácio Rodrigues, superintendente regional do INCRA. Fonte: Globo Rural. Pela Redação. 28 de março de 2012. << Notícia Anterior Próxima Notícia >>
Buscar

Newsletter diária

Receba nossos relatórios diários e gratuitos


Loja