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Produção e comercialização do leite tipo B não foram interrompidas, garante representante do setor


Quarta-feira, 21 de março de 2012 - 09h26

Depois de decretar o fim do leite B no começo do ano, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) voltou atrás e garante que a produção está mantida até 2014. O pedido foi feito por representantes do setor depois da publicação da Instrução Normativa 62, que estabeleceu novos padrões de qualidade de leite e deixou de fora esse tipo de produto. Em uma reunião da Câmara Setorial nesta terça, dia 20, em São Paulo, o presidente da associação Leite Brasil, Jorge Rubez, foi categórico ao afirmar que a produção, a comercialização e o consumo do tipo B não foram interrompidos. São Paulo é responsável por 30 milhões dos 44 milhões de litros do tipo B produzidos no país por ano. Representantes dos criadores e da indústria querem agora que o governo edite outra normativa, específica para a variedade. A proposta é que a bebida tenha índices de qualidade que cheguem, no máximo, a 80% do que estabelece a IN 62 (leia mais abaixo). O processo está em andamento em Brasília. O alimento, no entanto, é produzido cada vez menos no Brasil. Em 2007, o volume total de litros era de 124 milhões. Atualmente, o número chega a apenas 44 milhões no ano. Ao mesmo tempo, ocorreu o tipo inverso com o tipo A, considerado de melhor qualidade: dos 21 milhões de litros produzidos há cinco anos, o desempenho saltou para 34 milhões. – Eu não vejo a necessidade de você ter uma fazenda padronizada pro leite b, ou fiscalizada pro leite b. O que é importante pro consumidor é o leite que a gente recebe na plataforma. E ele está em melhores condições do que estava o B antes – avalia Antonio Julião Damásio, presidente de uma cooperativa de Sorocaba. Saiba mais O leite tipo B é um pasteurizado, o que significa que passa por um processo rigoroso, a altas temperaturas. Pode ser encontrado em saquinho ou em caixinha. Desde o dia 1° de janeiro, a Instrução Normativa 62 estabelece regras mais rigorosas para a produção de leite no Brasil, da captação até o beneficiamento nos laticínios. Antes, o que valia era a IN 51, que concedia tolerância nos índices de bactérias e de células somáticas no leite de até 750 mil por mililitro. Com a mudança, são aceitos, no máximo, 600 mil. O controle destes dois microrganismos é referência para determinar a qualidade do leite. O que acontece é que a nova instrução não fez qualquer referência ao leite tipo B, o que foi interpretado como uma exclusão. Sendo assim ele, não poderia mais ser comercializado. Fonte: Canal Rural. Pela Redação. 21 de março de 2012.
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