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Preços agrícolas caem do campo à mesa no mercado de São Paulo


Sexta-feira, 9 de março de 2012 - 09h26

Os preços agrícolas em São Paulo caíram ao longo de toda a cadeia em fevereiro passado. No campo, o IqPR, índice de preços recebidos pelos produtores agropecuários do Estado pesquisado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) - vinculado à Secretaria da Agricultura do Estado -, fechou o mês com retração 1,65%, a primeira após quatro meses. O IqPR caiu tanto no grupo formado por vegetais (2,03%) quanto no composto por produtos de origem de animal (0,64%). No primeiro caso, trata-se da primeira baixa em 17 quadrissemanas, em um movimento influenciado principalmente pela maior oferta de tomate, motivo pelo qual o vegetal recuou 47,61% em fevereiro. Os produtos de origem animal, por sua vez, apontam para uma aceleração ainda que acumulem oito quedas quadrissemanais consecutivas. O indicador registrava variação negativa de 4,03% na terceira quadrissemana do mês. As carnes passaram pelos impactos da redução de demanda depois das festas de final de ano em decorrência de sua maior oferta no mercado. Já no atacado, o Índice CEAGESP, que mede o comportamento dos preços de uma cesta de 150 produtos, recuou 0,67% em fevereiro, contrariando as expectativas. "Este ano está atípico. As chuvas que afetam as regiões produtoras neste período vieram com menos intensidade", afirma o economista da CEAGESP, Flávio Godas. Além disso, diz ele, altas temperaturas não implicaram em "grandes perdas na produção, principalmente de hortaliças". Em fevereiro, o segmento de legumes caiu 13,23%. Principal responsável pelas oscilações do Índice CEAGESP, o segmento de frutas subiu apenas 1,72%, ritmo bastante inferior aos 7,71% de janeiro. A queda dos preços agrícolas também teve reflexo no bolso dos consumidores paulistas. Em fevereiro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), apontou queda de 0,98% dos alimentos, a primeira depois de uma sequência de sete meses em alta. Fonte: Valor Econômico. Por Luiz Henrique Mendes. 8 de março de 2012.
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