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Utilização da capacidade frigorífica cresce e chega a 38% em MT


Quinta-feira, 1 de março de 2012 - 09h30

A retomada dos abates pelas indústrias frigoríficas de Mato Grosso e a oferta de animais na praça elevaram a utilização da capacidade de abate em Mato Grosso. Entre 2010 e 2011 o uso passou de 33,2% para aproximadamente 37,6%. O percentual engloba tanto as empresas que estão operando ou mesmo aquelas fechadas, mas que ainda dispõem de autorização para realizar o procedimento. A informação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A alta entre os períodos ocorreu mesmo ainda havendo no estado plantas frigoríficas que mantiveram suas atividades paralisadas no ano passado, além do fechamento de unidades, a exemplo de uma empresa em Rondonópolis, município a 220 quilômetros de Cuiabá. Para o Imea, a evolução da utilização industrial ocorreu apoiada na retomada dos abates de quatro unidades desde novembro de 2010 e que antes se encontravam paralisadas. "Alguns frigoríficos de grupos que entraram em recuperação judicial passaram para o controle de outras unidades, que assim retomaram as atividades", ponderou Carlos Ivam Garcia, analista do Imea. O uso de fêmeas para abate também exerceu parcela de contribuição no contexto. Oferta e demanda Em seu relatório semanal o Imea pontuou que de maneira geral, a utilização da capacidade industrial registrou recuperação em todas as regiões. No entanto, o nordeste do estado apesar da ligeira evolução, segue como a região mais prejudicada pela paralisação das atividades de plantas frigoríficas, que levou a uma utilização da capacidade frigorífica instalada de apenas 20%. A região noroeste apresentou uma significativa recuperação da utilização da capacidade, passando de 40% em 2010 para 68% no ano passado. A região médio-norte também apresentou recuperação da utilização. No entanto, como esta região representa apenas uma pequena participação da capacidade industrial de Mato Grosso, não foi significativa a ponto de elevar em maior nível a média estadual, apontou o instituto. Cada vez mais novos Entre 2010 e 2011 os pecuaristas de Mato Grosso disponibilizaram um volume de animais 12,4% maior para abate. O total abatido avançou de 4,333 milhões a outros 4,8 milhões de cabeças, segundo balanço da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). Luciano Vacari, superintendente da associação, ressalta que o crescimento no volume só foi alcançado porque o setor recorreu ao plantel de fêmeas. Em 2011, dos mais de 4,8 milhões de bovinos fornecidos, 44,6% eram fêmeas. A utilização de fêmeas em 2011 foi a maior desde 2006, quando correspondeu a 49,4%. Fonte: CNA. Pela Redação. 29 de fevereiro de 2012.
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