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Sem-terra adotam novas táticas para manter invasões no Paraguai


Sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012 - 09h32

Os campesinos adotaram novas táticas para driblar as ordens judiciais e manter as invasões no Paraguai. Já os agricultores brasileiros precisam da ajuda da polícia para colher a safra de soja. Uma ordem judicial determinava que os acampados deixassem a área que pertence a famílias de brasileiros na região de Ñacunday, a 100 quilômetros da fronteira com o Brasil. Mas quando os policiais chegaram, encontraram apenas vestígios da nova estratégia adotada pelos sem-terra, que migram de uma área para outra para escapar das ordens de despejo. De repente, os sem-terra surgiram com pedaços de pau e facões nas mãos. O grupo expulsou uma equipe de jornalistas paraguaios que acompanha a desocupação. Os sem-terra ocupam uma área dentro das fazendas do agricultor brasileiro Tranquilo Favero, conhecido no Paraguai como o ‘rei da soja’. Ele é responsável por 12 de cada 100 do grão no país vizinho. Na sede de uma das propriedades, o assessor jurídico do grupo do brasileiro defende que Tranquilo Favero foi eleito como um alvo para que tenham algum nome para atacar como sinônimo da migração dos brasileiros que houve na década de 70. A época é de colheita de soja no Paraguai e o grão é um dos principais produtos de exportação do país vizinho. Para garantir a continuidade dos trabalhos no campo, alguns agricultores que produzem perto de áreas invadidas precisam contar com a proteção da polícia. Segundo a polícia do Paraguai, três mil campesinos estão acampados na região. Fonte: Globo Rural. Pela Redação. 9 de fevereiro de 2012.
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