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Scot Consultoria

Consumo de café no Brasil cresce 3,11% em 2011


Quarta-feira, 25 de janeiro de 2012 - 09h26

O consumo de café no Brasil teve crescimento de 3,11% no período entre novembro de 2010 e outubro de 2011, na comparação com intervalo anterior correspondente, de acordo com informações divulgadas nesta terça-feira (24/1) pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). O total de sacas comercializadas chegou a 19,72 milhões, ficando abaixo das previsões da associação, que estimava expansão de até 5% no consumo. Para Américo Sato, presidente da Abic, a concorrência de outros produtos e mudanças nos hábitos da família frearam o ritmo de crescimento das vendas de café. "O consumo de sucos e outras bebidas teve aumento maior que o do café em 2011. Isso mostra alterações no café da manhã do brasileiro, que tem tido a presença de outros produtos", comentou. O consumo per capita foi de 6,1 quilos de café em grão cru ou 4,88 quilos de café torrado, chegando a quase 82 litros para cada brasileiro. Sato acrescenta que o aumento nos preços da cesta básica não afeta o consumo do produto. "Cada quilo de café produz 15 litros da bebida. Dividindo por xícaras, cada dose custará cerca de R$0,10, fazendo com que seja uma bebida quase tão barata quanto a água", destacou. Para 2012, a Abic projeta crescimento de 3,5% em volume, o que poderia elevar o consumo para 20,41 milhões de sacas. A entidade aponta para a perda de produção de cafés do tipo arábica em países como Colômbia e Guatemala, o que leverá a redução nos estoques mundiais. No Brasil, com o crescimento do consumo mundial, o preço da matéria prima pode sofrer aumento no primeiro trimestre de 2012. Os preços do café fecharam dezembro de 2011 aos R$13,26 o quilo, aumento de 19,2% em relação ao registrado em janeiro. Sobre o comportamento dos preços, Bernardo Wolfson, vice-presidente da Abic e CEO da Melita, afirmou que há tendência de alta. "Entendemos que falta café no mercado mundial já que produtores tradicionais sofrem com as mudanças climáticas que estão afetando a produtividade", pontuou. Fonte: Brasil Econômico. Por Humberto Domiciano. 24 de janeiro de 2012.
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