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Scot Consultoria

Com base em expectativas de investimento, produção de leite do Brasil deve crescer 2,5%


Segunda-feira, 23 de janeiro de 2012 - 09h28

O aumento de 2,5% projetado pela Scot Consultoria tem como base a expectativa de ampliação nos investimentos no setor. “O produtor está mais consciente e deve investir mais em ração para suprir a vaca no período de seca", afirma Rafael Ribeiro, analista da consultoria. A medida deve garantir maior volume de leite no mercado interno, o que favorece a queda dos preços e desestimula a demanda por produtos importados. Em 2011, entraram no Brasil 1,15 bilhões de litros de leite, 69% a mais que em 2010, o maior volume registrado nos últimos 10 anos. Em 2011, a balança comercial de lácteos registrou saldo negativo de 124 mil toneladas ou US$500 milhões. Em 2012, o déficit deverá ser menor. “Apostamos em um valor entre US$200 e US$300 milhões, mesmo patamar observado em 2010”, afirma Ribeiro. Além do aumento da produção interna, a valorização do dólar deve garantir melhores condições de competitividade ao produto nacional e reduzir o ritmo das importações. O crescimento da concorrência entre laticínios é outro fator positivo. "Teremos aumento na oferta e também na fabricação de produtos com maior valor agregado", aponta Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil. Segundo o ele, o incremento da renda e a variedade de produtos ofertados estimularão a demanda. "O consumo de lácteos deve registrar um aumento de 2% e chegar a 170 litros per capita em 2012", projeta. Riscos para o setor O preço do leite deve sofrer reajuste de 5% a 6% no ano. Entretanto, os gastos com aquisição de insumos podem cair, considerando a ampliação da oferta de grãos. “A área plantada cresceu e a produtividade também deve aumentar, mas a seca pode comprometer o desempenho do setor”, alerta Ribeiro. Dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) apontam para um aumento nos estoques de grãos, o que pode sinalizar para uma redução no preço da commodity. Contudo, o próximo relatório já deve considerar a queda na produção no Brasil e Argentina em razão da estiagem que afeta regiões produtoras nos dois países. Fonte: CNA. Pela Redação. 23 de janeiro de 2012.
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