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No PR, exportação de miúdos ajuda no faturamento dos frigoríficos


Sexta-feira, 20 de janeiro de 2012 - 09h43

De carne de porco muito brasileiro gosta, mas muitas partes como o focinho, a bexiga e o tímpano, até três anos eram descartadas por um frigorífico em Ibiporã, norte do Paraná. Até que a empresa descobriu consumidores que apreciam, e muito, esses miúdos lá fora. "Nós temos o consumo da carne suína, mas os miúdos não são aproveitados no Brasil. Então a exportação aparece como um mercado com remuneração muito melhor", explica Catherine Anzolin, gerente de exportação do frigorífico. Os preços superam os de alguns cortes bastante consumidos no Brasil. Enquanto o quilo do pernil é vendido aqui por R$5,20, em média, o estômago suíno é exportado por R$6,80 o quilo. Das 40 mil toneladas de carne suína produzidas por mês no frigorífico, 30 toneladas são de miúdos.Também são aproveitadas partes como orelhas, pés, língua, rins, reto e útero. A venda dos miúdos corresponde a 5% do faturamento da empresa. Na lista dos itens mais procurados estão ainda sangue, pâncreas, rabo de boi e miudezas em geral de bovinos, suínos e aves. O valor das exportações aumentou 10% em relação a 2010. O maior comprador é Hong Kong, que absorve metade da produção nacional. Outros países consumidores são Japão, Vietnã, Cuba e Venezuela. Um levantamento divulgado pelo Ministério da Agricultura mostra que, no ano passado, o Brasil arrecadou US$438 milhões com a exportação de produtos agropecuários pouco consumidos internamente. Fonte: Globo Rural. Pela Redação. 19 de janeiro de 2012.
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