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EUA vão importar carne suína


Quarta-feira, 11 de janeiro de 2012 - 09h25

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês) comunicou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) o reconhecimento de equivalência do serviço de inspeção de carne suína do Brasil e autorização para habilitação de matadouros–frigoríficos de Santa Catarina para exportação de carne suína “in natura” para aquele país. Além desse tipo de produto, o Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar (FSIS, sigla em inglês) dos Estados Unidos também ampliou essa autorização de habilitação de carne suína cozida e processada de outros estados brasileiros livres de aftosa com vacinação, desde que a industrialização ocorra em estabelecimentos com registro no Serviço de Inspeção Federal (SIF) e habilitados como produtores de matéria-prima. A importação poderá favorecer estados como Mato Grosso, que ainda sofre os efeitos do embargo russo, em vigor desde junho do ano passado. O ministro Mendes Ribeiro Filho apresentou à imprensa, nesta terça-feira, 10 de janeiro, o comunicado que foi enviado ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). As exportações terão início assim que o Ministério da Agricultura habilitar os estabelecimentos brasileiros, o que deverá ocorrer ainda nesta semana. Inicialmente, seis empresas receberão autorização para exportar. A abertura para o mercado norte-americano, nesse primeiro momento, é resultado da decisão tomada no ano de 2001 pelo governo de Santa Catarina de manter o estado livre de febre aftosa sem vacinação. As tratativas com o USDA intensificaram-se em março do ano passado. Todas as respostas e providências foram aceitas pelas autoridades sanitárias norte-americanas e nos próximos dias deverá ser enviado ao DIPOA o documento de conclusão da equivalência dos serviços de inspeção dos dois países. A principal preocupação dos Estados Unidos estava relacionada com a falta de fiscais federais agropecuários nos estabelecimentos habilitados, mas o Mapa já se comprometeu em atender essa exigência. “A liberação dos Estados Unidos é uma recompensa por todo o trabalho feito pelo Brasil desde o embargo russo. Atingiremos um novo patamar com essa decisão e a produção brasileira muito ganhará com isso. Pretendemos ampliar as exportações de carne suína para a China, abrir o mercado do Japão e retomar as vendas para a Coreia”, avaliou Mendes Ribeiro Filho. Fonte: Diário de Cuiabá. Pela Redação. 10 de janeiro de 2012.
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