• Segunda-feira, 29 de abril de 2024
  • Receba nossos relatórios diários e gratuitos
Scot Consultoria

Paraná define medidas de fiscalização contra aftosa após foco no Paraguai


Quinta-feira, 5 de janeiro de 2012 - 09h04

O Governo do Paraná, em conjunto com o Governo Federal e o Ministério da Agricultura, definiu na terça-feira (3/1) medidas para reforçar a fiscalização nas regiões de fronteira e ampliar a vigilância para evitar a entrada de gado do Paraguai no estado. Na terça, o Serviço Nacional de Saúde Animal do Paraguai (SENACSA) confirmou um novo foco de aftosa no Departamento de San Pedro, a cerca de 230 km de Guaíra, no Paraná e a 130 km do Mato Grosso do Sul. De acordo com o secretário de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, a primeira medida será reforçar a barreira física nas áreas de atenção durante 24 horas por dia. Além disso, será feita a desinfacção dos veículos que entram no estado através da Ponte da Amizade, que liga o Paraguai a Foz do Iguaçu, das cidades vizinhas a Argentina, como Capanema, Santo Antônio do Sudoeste e Pranchita, e os que passam pela Ponte Dr. Camargo, entre o Mato Grosso do Sul e o Paraná. “Nossas equipes de técnicos e veterinários também foram reforçadas e vão visitar propriedades que têm gado importado ou que têm um histórico de irregularidade, para fazermos o monitoramento”, acrescentou Ortigara. O secretário ainda aguarda uma resposta para saber se vai poder contar com os soldados das Forças Armadas paras as ações de vistoria nas regiões de fronteira do Paraná com o Paraguai. Esse é o segundo registro de aftosa no Paraguai em menos de seis meses. Em setembro, cerca de 820 cabeças de gado foram sacrificadas em San Pedro, onde o foco foi identificado novamente. Os números preliminares apontam 15 animais com contágio de aftosa confirmado e 131 animais com suspeita da doença. Os números foram informados pelo governo paraguaio a Organização Internacional para Saúde Animal (OIE). “Estamos rezando, cuidado e agindo para que não tenhamos essa enfermidade aqui”, enfatizou o secretário de Agricultura do Paraná. “É preciso ter consciência. Muitas vezes os comerciantes que são tentados pelo barateamento da carne paraguaia e acabam comprando”, disse Ortigara. O secretário ainda faz um apelo. “Nós não queremos esse risco e então fazemos esse apelo, para que os criadores não façam bobeira com a nossa economia. Pois que se algum foco [de aftosa] é constatado no estado não é a imagem do Paraná que fica manchada, mas sim a o Brasil”, concluiu. O Paraná encerrou uma campanha de vacinação, há cerca de um mês, que imunizou aproximadamente 97% do rebanho. Fonte: Globo Rural. Por Ariane Ducati. 4 de janeiro de 2012.
<< Notícia Anterior Próxima Notícia >>
Buscar

Newsletter diária

Receba nossos relatórios diários e gratuitos


Loja