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Frigoríficos de SC estão próximos de habilitação para exportar aos EUA


Quarta-feira, 23 de novembro de 2011 - 09h24

As autoridades sanitárias americanas estão na fase final de análise do pedido de habilitação dos frigoríficos brasileiros para exportar carne suína de Santa Catarina. Há um ano, os produtores receberam sinal verde para vender carnes aos Estados Unidos, mas na prática ainda não houve embarques porque falta a aprovação dos frigoríficos. Em visita a autoridades sanitárias dos Estados Unidos em Washington, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro Camargo Neto, foi informado que a análise está na fase final. “Espero um resultado em breve”, afirmou ele. Hoje, ele se reuniu com Ronald Jones, diretor-adjunto do FSIS, órgão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos encarregado de fazer inspeções sanitárias. O adido agrícola da embaixada brasileira em Washington, Horrys Friaça, também fez parte da delegação. Segundo Camargo Neto, o FSIS analisa duas possibilidades. Uma delas é reconhecer a inspeção sanitária feita pelos órgãos brasileiros e, assim, certificar automaticamente os frigoríficos. Outra alternativa é o FSIS inspecionar diretamente os frigoríficos no Brasil. Esse será o passo final de um processo que dura cerca de uma década para obter a aprovação sanitária dos Estados Unidos para as exportações de Santa Catarina. No ano passado, o Departamento de Agricultura declarou Santa Catarina uma região livre de febre aftosa, peste suína e outras doenças. A medida beneficiou também a carne bovina do Estado. “As autoridades americanas disseram que não precisam de nenhuma informação ou documentação adicional”, disse Camargo Neto. Como os produtores americanos de carnes suínas são muito competitivos, o Brasil não espera exportar volumes significativos aos Estados Unidos. Numa estimativa entregue ao governo americano, a Abipecs estimou que o Brasil poderá inicialmente exportar cerca de US$25 milhões por ano explorando alguns nichos de mercado, como vendas de costelas suínas. Dentro de quatro anos, o valor exportado poderá chegar a US$100 milhões. O sinal verde das autoridades sanitárias americanas, porém, facilita o caminho para o Brasil derrubar barreiras semelhantes em outros mercados, sobretudo Japão e Coréia do Sul. O Brasil também espera a liberação sanitária de importações de carnes bovinas produzida em todo o seu território. A expectativa é que o Departamento de Agricultura coloque uma norma sob consulta pública até o começo do ano que vem. Fonte: Valor Online. Por Alex Ribeiro. 23 de novembro de 2011.
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