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Objetivo do estado do Rio de Janeiro é mais do que dobrar produção até 2015


Segunda-feira, 14 de novembro de 2011 - 09h26

A vinda da Nestlé está inserida na estratégia do Projeto Rio Leite, diz o secretário de Agricultura do Estado do Rio de Janeiro, Christino Áureo. Essa estratégia, segundo ele, visa a elevar a produção do estado de 460 milhões de litros por ano em 2006 para 1 bilhão de litros em 2015. Ele ressalta que até o início dos anos 1980 o Estado era um dos dez maiores produtores de leite do país e que sua estrutura fundiária, com cerca de 95% das propriedades rurais medindo menos de 100 hectares, favorece a recuperação de um lugar de destaque no ranking dos produtores. "Muita gente diz que tudo não passa de incentivo. O incentivo fiscal e financeiro faz parte da estratégia, mas não é a única parte", sustenta o secretário. Segundo ele, a vocação do Estado para a pecuária leiteira permanece, até por conta do crescimento constante do consumo de uma população de 16 milhões de habitantes (Censo 2010). Embora a produção tenha estagnado por muitos anos, o consumo saltou de 1,8 bilhão para 3,3 bilhão de litros/ano de 2006 para 2010. A crise da produção, segundo Áureo, veio com a concorrência de centros produtores distantes, possibilitada pela chegada do leite UTH (longa vida), culminando com o fechamento de várias fábricas, entre elas a da Nestlé em Barra Mansa. "Sem indústria não há produtor de leite", pondera. A estratégia de recuperar a produção, de acordo com o secretário, inclui programas como o Rio Genética, que já financiou 5,2 mil matrizes com recursos do governo estadual, a revitalização das cooperativas, com repasse, somente este ano, de R$60 milhões em créditos de ICMS, e a formação de "patrulhas mecanizadas" com a disponibilização de equipamentos para recuperar e manter as estradas vicinais, entre outras iniciativas. Como o espaço é pequeno, o objetivo do Estado é recuperar a produção com o aumento da produtividade, aumentando a produção média por vaca de uma média histórica de 6,5 litros para pelo menos 12 litros. A volta das indústrias, segundo Áureo, já é uma realidade. A gaúcha Bom Gosto já está operando na antiga fábrica da Nestlé de Barra Mansa (investimento de aproximadamente R$40 milhões), a Nestlé inaugura sua fábrica este mês, com investimentos que, afirma o secretário, devem alcançar R$200 milhões, e em dezembro a Marília inaugura sua planta em Itaperuna, noroeste do Estado, com investimento de aproximadamente R$50 milhões. Fonte: Valor Online. Do Rio. 14 de novembro de 2011.
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