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Agronegócio gera mais emprego e remunera melhor no Mato Grosso


Quarta-feira, 26 de outubro de 2011 - 09h24

Um estudo feito pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) com base em dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostra que o agronegócio é a atividade que mais gera emprego e paga melhor os trabalhadores do estado. Segundo o Imea, informações que constam da Relação Anual de Informações Sociais (Rais/MTE) mostram que as atividades relacionadas ao agronegócio - incluindo fazendas, indústria, comércio e serviços - responderam por 23,38% do total de empregos em Mato Grosso no ano passado. Em seguida estão comércio em geral (22,89%), serviços (22,25%) e administração pública (19,93%). No estudo, o Imea constatou que o número de empregos formais gerados pelo setor agropecuário em Mato Grosso cresceu 37,6% entre 2006 e 2010, passando de 64.170 para 88.300. O destaque foi a criação de vagas para os cargos de gerência, que aumentou em 42,1%. O número de trabalhadores rurais contratados cresceu 30,8%. A contratação de engenheiros agrônomos, veterinários e outras profissões de nível superior afins avançou 26,1%. O número de técnicos agrícolas, florestais e pecuários cresceu 15,8%. Em relação à remuneração, o estudo mostra que os profissionais dos cargos de gerência nas indústrias ligadas ao agronegócio receberam no ano passado em média salário mensal de R$3.139 e nas fazendas R$2.285. Ambos os valores são maiores que na indústria em geral, onde a remuneração dos gerentes foi de R$2.240, e no comércio, R$1.909. No caso dos trabalhadores de cargos mais baixos, o salário médio nas agroindústrias foi de R$1.109 e no campo R$980. Na indústria em geral a remuneração dos trabalhadores foi de R$921 e no comércio R$900. O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, diz que os números refletem a importância do agronegócio na economia estadual. Ele observa que os dados do governo federal mostram que em nível nacional o número de empregos no setor agropecuário teve queda de 1,26%, mas em Mato Grosso houve aumento de 5,3%. Fonte: Agência Estado. Por Venilson Ferreira. 26 de outubro de 2011.
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