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Scot Consultoria

R$240 milhões para reconstrução de estradas goianas


Sexta-feira, 21 de outubro de 2011 - 09h13

Traçar em conjunto metas emergenciais para recuperar as principais vias de escoamento da produção agrícolas goiana. Esse foi o resultado da reunião entre a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás - FAEG e Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), realizada nesta quinta-feira (20), na sede da Federação. A FAEG entregou à Agetop um levantamento elaborado pelos Sindicatos Rurais com os principais trechos carentes de recuperação. Durante a reunião, o presidente da Agência, Jayme Rincón, afirmou que a entidade irá disponibilizar, até o final do ano, R$240 milhões para a reconstrução das estradas goianas. O montante faz parte dos recursos destinados ao Fundo de Transporte. Jayme conta que já tem em caixa R$180 milhões que está em processo de licitação. O Fundo de Transporte foi anunciado pelo governo estadual no início do ano, na ocasião, a Faeg apresentou também um levantamento com os principais trechos críticos para o escoamento da safra. Questionado sobre a demora para o início dos trabalhos, o presidente da Agetop culpa a burocracia. “O processo licitório é demorado e precisamos formular parcerias bem feitas para não acontecer imprevistos contratuais que impeçam as empresas contratadas de realizar determinados trabalhos de manutenção dos trechos licitados”, justifica. Para este ano, a Agetop pretende recuperar 2,081 quilômetros de rodovias goianas. Perdas na safra A FAEG calcula que o estado perde cerca de 600 mil toneladas de grãos por problemas de logística todo ano, ou seja, 10% da safra. As regiões que mais carecem de recuperação são a Sul, Sudeste e Vale do Araguaia, coincidentemente, as regiões mais produtoras do Estado. “Sabemos da demora natural do processo, mas precisamos ganhar velocidade porque a safra não pode esperar”, completou o presidente do Sistema FAEG/SENAR, José Mário Schreiner. De acordo com ele, mais da metade da malha viária do Estado ainda não é pavimentada ou está em péssimas condições de tráfego. José Mário cita como exemplo a GO 206 em Chapadão do Céu que conta com um grande tráfego de caminhões no escoamento da safra. “Precisamos trabalhar juntos, setor privado e entidades públicas, para resolver o problema”, frisa. De acordo com o presidente da Agetop, as demandas são grandes, mas a entidade irá resolver os pontos críticos levantados pelos produtores rurais. “Esse levantamento ajuda muito, mas só a Agetop tem a visão técnica dos trechos emergenciais”, emendou. Segundo ele, a Agência está trabalhando a todo vapor para deixar todas as rodovias goianas em boas condições de tráfego até o fim do atual governo estadual. “Até agora, fizemos um diagnóstico e elaboramos um planejamento de trabalho nos primeiros trechos a serem reconstruídos este ano. Oferecer boas rodovias para o escoamento das riquezas goianas não é um favor e sim uma obrigação”, sentenciou. Fonte: Canal do Produtor. Pela Redação. 20 de outubro de 2011.
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