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Commodities Agrícolas


Terça-feira, 4 de outubro de 2011 - 09h09

Tailândia à vista Os futuros de açúcar recuaram nesta segunda-feira em Nova York diante de especulações de que a crise de débito da Europa pode reduzir a demanda por commodities, enquanto a oferta seguirá consistente. Os contratos para maio encerraram o pregão a 24,14 centavos de dólar a libra-peso, em queda de 46 pontos. De acordo com analistas ouvidos pela Bloomberg, além de incertezas macroeconômicas, o mercado da commodity reagiu diante de dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de que a Tailândia, segundo maior exportador de açúcar do mundo, terá aumento de 18% nos embarques do produto a partir de 1º de dezembro. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 50 quilos fechou em alta de 0,06%, a R$62,76. Piso em dez meses A forte valorização do dólar americano em relação a outras moedas no mercado internacional, a fraqueza do mercado de ações em geral e chuvas favoráveis às lavouras em regiões produtoras do Brasil determinaram a forte queda das cotações do café ontem na bolsa de Nova York, conforme relato da agência Dow Jones Newswires. Os contratos com vencimento em março encerraram a sessão negociados a US$2,2670 por libra-peso, baixa de 535 pontos e menor patamar em quase dez meses. E as incertezas persistem entre os traders, inclusive sobre o real efeito das chuvas no Brasil sobre as plantações. No mercado doméstico, a saca de 60,5 quilos do café de boa qualidade saiu entre R$500 e R$520, conforme informações do Escritório Carvalhaes, de Santos. Incerteza global O cenário global de dólar forte e economia enfraquecida continua a pressionar as cotações da maior parte das commodities agrícolas, e o mercado de cacau segue essa regra. Ontem, em Nova York, os futuros da amêndoa para março encerraram o pregão com queda de US$36, a US$2.612 a tonelada. O mesmo vencimento, na bolsa de Londres, fechou o dia em queda de 11 libras, a 1.717 libras por tonelada. De acordo com analistas ouvidos pela agência Dow Jones Newswires, o mercado espera um crescimento mais lento do que o inicialmente previsto, por causa da demanda fraca. No mercado interno, a amêndoa fechou em queda de 1,27% em Ilhéus e Itabuna (BA), com a arroba a R$77,33, de acordo com a Central Nacional dos Produtores de Cacau. Seca nos EUA O persistente clima seco em áreas americanas de trigo e os sinais de que a produção do país será prejudicada fizeram os futuros do trigo subir ontem na bolsa de Chicago. Os papéis com vencimento em março encerraram o dia a US$6,57 o bushel, valorização de 10,50 centavos de dólar. Na bolsa de Kansas, onde se negocia o trigo de melhor qualidade, o movimento foi inverso, com a commodity a US$7,175 o bushel, queda de US$1,25. Citando dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), a agência Bloomberg informa que a produção do cereal nos Estados Unidos neste ano pode ser de 50 milhões de toneladas, menos do que o previsto pelo mercado. No Paraná, maior produtor nacional, a saca de 60 quilos foi negociada a R$25,05, em queda de 1,03%, segundo Deral/Seab. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 4 de outubro de 2011.
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