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Frigoríficos do Paraguai suspendem trabalhos


Terça-feira, 27 de setembro de 2011 - 09h35

Os 21 frigoríficos paraguaios com certificação internacional pararam temporariamente o trabalho devido à suspensão de exportações de carne bovina pela identificação de um foco de febre aftosa no país. Enquanto isso, o governo pediu aos empregadores o avanço da licença remunerada para seus 6 mil funcionários, disse no dia 26, o ministro da Justiça e Trabalho, Humberto Blasco. Em 2010, o Paraguai lucrou cerca de US$800 milhões provenientes da venda de produtos de carne para 67 mercados no exterior. Porém, na semana passada, o país suspendeu os embarques após ser detectada a doença em 13 animais, de um rebanho de 819 cabeças, em uma fazenda no norte do departamento de San Pedro. As autoridades concluiram no domingo, dia 25, o abate dos 819 animais e decretaram o bloqueio da área para evitar a propagação do vírus. – Tivemos uma reunião com os representantes dos frigoríficos, trabalhadores e o ministério. A situação é grave porque os frigoríficos trabalham apenas com exportação de carne. Então, fora as vendas suspensas, não há nenhum trabalho. Os empregadores propuseram medidas alternativas, de emergência, para ajudar os funcionários com o desemprego temporário: outubro, férias pagas, novembro, pagamento antecipado, e dezembro, o governo entregaria cestas básicas como um subsídio ao desemprego – disse Blasco. Ele alertou, no entanto, que para o subsídio de alimentação o governo terá de encontrar recursos. – Em janeiro próximo esperamos reiniciar o trabalho – afirmou. – Não é justo que o governo, com o dinheiro do povo, dê um auxílio aos desempregados dos frigoríficos, cujos proprietários ganham milhões de dólares por ano. Esse é o momento em que os frigoríficos milionários devem compartilhar os lucros com os seus funcionários – afirma o secretário geral da União Nacional dos Trabalhadores, Jorge Alvarenga. Contudo, os advogados dos frigoríficos disseram que só levaram aos seus clientes as propostas do ministério. Eles devem informar até o dia 28, a possibilidade de aceitar, rejeitar ou ter um plano diferente de assistência aos desempregados. Fonte: AP. Pela Redação. 27 de setembro de 2011.
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