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Produção de aves em Alagoas é insuficiente


Terça-feira, 20 de setembro de 2011 - 09h39

A incapacidade alagoana de produzir frango para satisfazer a demanda de mais de 1 milhão e 200 mil aves por mês contribui para que produtores pernambucanos despejem do lado de cá da fronteira, a preço mais baixo que o praticado pelo mercado local, o excedente de produção. Para o atual presidente da Associação dos Avicultores de Alagoas (AVISAL), empresário Klécio Silva, a “desarmonia” no comércio de aves entre os dois Estados é extremamente penosa para os donos das 20 empresas que produzem aves para abate em diversos municípios do Agreste, Baixo São Francisco e Zona da Mata. “Temos produção de frango inferior à sua demanda diária. Pernambuco aproveita essa lacuna e manda para cá até 10% de seu excedente. O problema é que as aves cruzam nossa fronteira com valores abaixo do nosso custo de produção”, alerta. Cada empresário alagoano investe, em média, entre R$2,20 e R$2,40 para produzir e criar uma ave até os 45 dias de vida, quando está pronta para o abate. Diante da avalanche de frango pernambucano, houve quem precisasse se submeter ao comprador que propunha pagar preço inferior ao que se investe numa ave. Estudo do Banco do Nordeste (BNB) sobre os aspectos comerciais e organizacionais da Avicultura de Corte no Nordeste ratificam a “lanterninha” de Alagoas quanto ao plantel e produção avícola. Tínhamos, em 2008, 4.265.292 milhões de aves. No comparativo com os números no Nordeste (121.025.265 milhões), detínhamos produção de frango de apenas 3,4% naquela época. No mesmo estudo, Pernambuco figura como terceiro colocado quanto ao plantel regional, mas mantenedor da liderança quanto à posse do maior plantel avícola comercial. Eram, em 2008, 14,7 milhões de unidades, distribuídas em oito municípios. Uma destas localidades é o município de São Bento do Una, onde havia quase um milhão de unidades para abate na época da apresentação do estudo. É lá que está a matriz da Carnaúba, revendedora de carne de frango e responsável pela comercialização da maioria dos milhões de ovos consumidos em Alagoas. Fonte: Gazeta de Alagoas. Pela Redação. 19 de setembro de 2011.
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