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Scot Consultoria

Empresa deve exportar US$10 bilhões este ano


Sexta-feira, 16 de setembro de 2011 - 09h11

A JBS deve exportar mais de US$10 bilhões neste ano, estima o presidente da companhia, Wesley Batista. Em 2010, as vendas externas alcançaram US$8,7 bilhões. A receita líquida prevista para 2011 é de R$60 bilhões, 9% acima do período anterior. Maior empresa de carnes do mundo, a JBS exporta a partir do Brasil e de suas outras unidades nos Estados Unidos, Austrália, Argentina, Paraguai e Uruguai. De acordo com o executivo, os embarques originados nos EUA estão em alta e devem continuar crescendo. Já as vendas ao exterior da operação brasileira vão diminuir por causa da demanda interna, segundo ele. O câmbio tem desestimulado as vendas externas de carne bovina do Brasil, reconhece, mas o principal fator é o aumento do consumo doméstico no país. "Se a demanda não estivesse aquecida, o preço estaria mais barato e continuaria viabilizando exportar", afirma. De acordo com Wesley Batista, o brasileiro está comendo mais carne bovina porque há "uma classe que mudou de patamar" e tem mais renda. Ele observa que o Brasil exportava 2,5 milhões de toneladas de carne bovina e hoje exporta 1,5 milhão, num cenário em que a produção se manteve. "É um milhão a mais de carne que o brasileiro está comendo", comemora. A crise financeira na Europa e EUA ainda não tira o sono do presidente da JBS. "Para o nosso ramo, o que conta são os emergentes", que ainda não foram afetados. Durante crises, as indústrias de bens duráveis e turismo são as que mais sofrem em economias como Europa, EUA e Japão, observa, mas o consumo de alimentos não é afetado. A situação é diferente em um país emergente, onde a redução ou aumento da renda influencia a demanda por alimentos, acrescenta. No Brasil, a JBS opera com carne bovina e lácteos. Nos demais países do Mercosul está em carne bovina. Nos EUA, tem bovinos, suínos e ovinos, e na Austrália, carnes bovina, suína e ovinos. A empresa iniciou seu processo de internacionalização em 2005, entrando na Argentina. Dois anos depois chegou aos Estados Unidos e Austrália. Após a aquisição da Bertin, há dois anos, passou a operar também no Uruguai e Paraguai. A estratégia da companhia é ter operações em regiões produtoras. "Você tem de estar onde está a produção", resume. Hoje, a partir de EUA e Austrália, a JBS abastece países asiáticos, principalmente. A partir do Mercosul, Oriente Médio, Rússia e Leste Europeu. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 16 de setembro de 2011.
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