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Commodities Agrícolas


Quinta-feira, 8 de setembro de 2011 - 09h11

Competição acirrada A notícia de que o Egito preteriu os Estados Unidos em uma licitação de mais de 300 mil toneladas de trigo derrubou o preço da commodity nas bolsas americanas. Em Chicago, os contratos para dezembro fecharam em queda de 8,50 centavos, cotados a US$7,5150 por bushel. Em Kansas, a mesma posição fechou a US$8,59 por bushel, baixa de 6,50 centavos. Analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires disseram que o mercado está preocupado com a demanda por trigo americano em meio à competição com o produto da região do Mar Negro, mais barato. No Brasil, onde os mercados não funcionaram ontem, o preço médio do trigo ao produtor do Rio Grande do Sul fechou a terça-feira em queda de 0,50%, a R$451,59 por tonelada, segundo o Cepea/Esalq. Demanda desaquecida Os preços futuros do milho caíram ontem pela quarta vez em cinco pregões na bolsa de Chicago. Os contratos para entrega em dezembro, mais negociados, fecharam em queda de 7,75 centavos, cotados a US$7,48 por bushel. Segundo analistas ouvidos pela Bloomberg, o mercado reflete os sinais de desaquecimento da demanda por milho dos Estados Unidos, maior produtor e exportador mundial do grão, diante do aumento da oferta em outros países. "As exportações americanas estão minguando. O preço do milho exportado pela França está mais baixo", disse Charlie Sernatinger, vice-presidente do ABN Amro Clearing LLC. Na terça-feira, antes do feriado no Brasil, o indicador Cepea/Esalq para a saca de milho estava em R$31,54, alta de 0,67% sobre o dia anterior. Limite de alta Os preços futuros do algodão atingiram ontem o nível mais alto em dois meses na bolsa de Nova York. Os contratos para dezembro fecharam no limite de alta, de 400 pontos, cotados a US$1,1034 por libra-peso. Segundo analistas ouvidos pela Bloomberg, o mercado reagiu à notícia de que a Tempestade Tropical Lee pode ter afetado lavouras de algodão no sul dos Estados Unidos e a previsão de aumento nas importações chinesas. Depois de cair abaixo de US$1 por libra-peso, pressionado pelas preocupações com a economia global, o algodão passou a subir impulsionado pelos sérios problemas climáticos que afetaram os Estados Unidos. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq caiu 0,91% na terça-feira, para R$1,7223 por libra-peso. Impulso do dólar Os preços do café fecharam a quarta-feira em alta na bolsa de Nova York. Os contratos de arábica para dezembro fecharam a US$2,8450 por libra-peso, com valorização de 355 pontos. Analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires disseram que o café, como outras commodities, foi impulsionado pelo câmbio. "A alta tem a ver com o recuo do dólar e algumas coberturas de posições vendidas", disse Hernando de la Roche, da INTL Hencorp. Os preços do café vêm em forte recuperação nas últimas semanas, impulsionados pelo aperto entre a oferta e demanda global da commodity e pelas incertezas sobre o tamanho da próxima safra do Brasil, maior produtor e exportador mundial. Na terça-feira, véspera do feriado no Brasil, o indicador Cepea/Esalq caiu 2,17%, para R$512,39 a saca. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 8 de setembro de 2011.
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