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Scot Consultoria

Produção mundial de milho alcançará 849 mi de toneladas, diz IGC


Terça-feira, 30 de agosto de 2011 - 09h13

Adversidades climáticas em regiões produtoras dos Estados Unidos levaram o International Grains Council (IGC, na sigla em inglês) a ajustar para baixo sua estimativa para a colheita mundial de milho na safra 2011/12, que está em fase de desenvolvimento no Hemisfério Norte. Conforme levantamento concluído na semana passada pela entidade, a produção global do grão alcançará 849 milhões de toneladas no ciclo atual, 10 milhões a menos do que o previsto no fim de julho. Apesar da correção, ainda há um aumento de 3% em relação ao volume produzido em 2010/11 (824 milhões de toneladas). Como o IGC também ajustou para baixo sua projeção para a demanda mundial por milho em 2011/12, o efeito da queda da produção no nível de estoques foi amenizado. Segundo o conselho, sediado na Europa, o consumo ficará em 858 milhões de toneladas, 5 milhões a menos que o calculado em julho mas 1,4% acima de 2010/11. Já os estoques de passagem passaram a ser estimados em 118 milhões de toneladas, 4 milhões menores que o previsto no mês passado e 6,3% inferiores aos do ciclo anterior. Apesar dos ajustes, o IGC realça que a produção global de milho ainda caminha para bater seu recorde histórico em 2011/12, em grande medida em decorrência da tendência de ampliação da produção no Hemisfério Sul, onde os trabalhos de semeadura começarão a ganhar força apenas em alguns meses. No caso do trigo, as correções realizadas pelo conselho internacional foram menores e pouco mexeram com os estoques. A produção foi revista para 677 milhões de toneladas, 3 milhões a mais que o projetado em julho e com um aumento de 4% na comparação com 2010/11 (651 milhões de toneladas). A estimativa para a demanda foi ampliada em 3 milhões de toneladas, para 678 milhões — 3,2% acima do ciclo anterior —, e os estoques de passagem do cereal foram levemente reduzidos em 1 milhão de toneladas, para 191 milhões, ante 192 milhões em 2010/11. Para a soja, carro-chefe do campo brasileiro, o IGC passou a prever a produção mundial em 258,1 milhões de toneladas em 2011/12, 3% menos que em 2010/11, também sob a influência de uma oferta menor que a prevista nos EUA. O órgão acredita que a demanda da China pela oleaginosa continuará “sólida”. Fonte: Valor Online. Por Fernando Lopes. 30 de agosto de 2011.
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