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Scot Consultoria

Corte no orçamento federal afeta controle de resíduo em carne, diz fontes


Quinta-feira, 18 de agosto de 2011 - 09h19

Mais do que uma simples discussão sobre a rejeição de uma carga de carne processada de uma planta do Friboi pelos Estados Unidos, a reunião desta quinta-feira, 18, entre representantes do Ministério da Agricultura e da indústria, em Brasília (DF), discutirá quem pagará a conta das análises feitas para a detecção de resíduos na carne exportada. Fontes do setor alegam que os cortes no orçamento do Ministério, determinados pela presidente Dilma Rousseff, fizeram com que as próprias companhias arcassem com os cursos de exames para a detecção de resíduos químicos e biológicos, obrigatórios antes da exportação. "No primeiro trimestre a indústria pagou os exames", exemplificou um executivo. "O setor privado, que já tem problemas com o dólar, a crise e a queda nas exportações, não pode mais arcar com essa obrigação", completou. Em junho deste ano, após o embargo imposto pela Rússia às carnes brasileiras, em função da presença de resíduos, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, conseguiu da presidente Dilma a liberação de R$50 milhões para reequipar os laboratórios agropecuários da rede oficial. Entretanto, o processo ainda tramita nas instâncias de outros ministérios, sem perspectivas de liberação dos recursos. Farmacêuticas Outra demanda que a indústria de carne deve levar ao governo são os problemas com as companhias farmacêuticas veterinárias em relação ao período de carência após a vacinação dos animais. As companhias exportadoras garantem é comum surgirem casos de resíduos de medicamentos na carne, mesmo após o período de carência respeitado para o abate. Com isso, casos como o ocorrido com o Friboi, que teve uma carga de carne processada rejeitada semana passada pelos Estados Unidos, voltaram a ocorrer. O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Jardim, afirmou hoje que na sexta-feira (19) deverá se reunir com as companhias farmacêuticas para tratar do assunto. Fonte: Agência Estado. Por Gustavo Porto e Venilson Ferreira. 17 de agosto de 2011.
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