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Scot Consultoria

Frango em alta


Quinta-feira, 18 de agosto de 2011 - 09h18

O segundo semestre de 2011 será ainda melhor para o produtor de frangos de corte no Brasil. Esta é a opinião do médico veterinário e membro do corpo técnico da FACTA (Fundação APINCO de Ciência e Tecnologia Avícolas), Gabriel Jorge Neto, que faz coro à projeção feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de crescimento da atividade de 5,9% em volume de produção em comparação com o ano passado. Para o especialista, esta previsão otimista, que revela uma projeção de 13 milhões de toneladas de carne de frango produzidas em 2011, respeita uma ordem que se repete nos últimos anos: sempre o segundo semestre é melhor que o primeiro para o avicultor. A isso, Jorge Neto atribui o fato de que do começo para o meio do ano existe uma maior incidência de feriados, como o carnaval, por exemplo, e acontece a temporada da safra bovina, aumentando a oferta de carne vermelha. “No segundo semestre os consumidores ficam mais em casa, consumindo mais proteínas em suas refeições. Somado a isso, este é um período em que a concorrência da carne bovina não é tão grande, pois a oferta do produto no mercado é menor”, justifica. Alguns números do primeiro semestre fortalecem o prognóstico para o fim do ano. A rentabilidade produtiva nos primeiros seis meses de 2011 variou de acordo com o preço de insumos, como o milho e a soja utilizados na alimentação nas granjas, que se encontram com preços altos devido ao crescimento das exportações dos grãos. Porém, o aumento do consumo interno, que em 2010 ficou em 44,5kg per capita e em 2011 está em 46kg, e da demanda do mercado externo, que pagou mais pela carne de frango (exportações cresceram 29,9% em valor e 7% em volume), fizeram com que o avicultor chegasse a julho com considerável lucro na produção e fôlego para o próximo semestre. Maior exportador de carne de frango no mundo, o Brasil faturou de janeiro a julho US$3,7 bilhões com o envio do produto ao exterior e expandiu seus mercados, como o chinês, que saltou da 12ª para a 6ª posição no ranking dos países que mais compram a carne avícola brasileira. O Japão e a Arábia Saudita ainda mantêm a liderança nos quesitos valor e volume, respectivamente. O preço médio de exportação também subiu, indo de US$1.750 para US$2.050 por tonelada. “Vale ressaltar alguns outros números importantes para a avicultura, como o índice de alojamento de pintinhos que girou em torno de 530 milhões de pintos de um dia por mês e o crescimento do mercado interno, que agora consome 69,8% da produção”, destaca Jorge Neto. A consolidação brasileira como maior exportador e um dos principais produtores da avicultura mundial será um dos temas do abrangente programa científico do Congresso Mundial de Avicultura (WPC 2012), principal encontro da avicultura mundial, que acontecerá de 5 a 9 de agosto de 2012, no Centro de Convenções de Salvador (BA). Fonte: Avicultura Industrial. Por Assessoria de Comunicações. 17 de agosto de 2011.
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