• Sábado, 27 de abril de 2024
  • Receba nossos relatórios diários e gratuitos
Scot Consultoria

Definidas as bases do Programa Carne Gaúcha


Sexta-feira, 22 de julho de 2011 - 14h51

No prazo de quatro anos todas as mais de 14 milhões de cabeças bovinas do Rio Grande do Sul deverão estar integradas ao Programa de Rastreabilidade. Em dez anos, o Estado aumentará em 50% a produção de carnes e no período de seis anos terá que dobrar o atual volume de exportação. Estes as principais metas do Programa Carne Gaúcha, definidas no Seminário de Alinhamento Estratégico da Cadeia da Carne Bovina, realizados nos dois últimos dias no Hotel Araçá, no município de Capão da Canoa. O programa, que vinha sendo chamado de “a melhor carne do mundo”, vai atuar, ainda, na melhoria das condições sanitárias do rebanho do Rio Grande do Sul. Atualmente, das pouco mais de 14 milhões de cabeças que o Estado possui registradas, apenas cerca de 150 mil, criadas em 140 propriedades, são rastreadas. No Estado existem 370 mil produtores que, no ano passado, abateram 1.950.000 cabeças. Destas, 97% foram consumidas pelos gaúchos e apenas 3% foram exportadas. A estimativa da Secretaria da Agricultura é de que sejam investidos aproximadamente 100 milhões de reais em apenas duas vertentes do programa. “Na sanidade animal, investiremos 31 milhões de reais, sendo 25 milhões do Governo Federal e seis do Governo do estado, para a melhoria de nossas estruturas de vigilância. E para implantarmos o programa de rastreabilidade serão necessários aproximadamente 60 milhões de reais”, explicou o secretário. O custo médio do brinco é de R$4,00, que poderá ser financiado pelo Estado ou pela iniciativa privada ou, ainda, numa ação conjunta entre Estado e produtores. Estas medidas são essenciais para que a carne produzida no Estado seja certificada, condição primordial para que agregue valor, e obtenha o selo “Carne Gaúcha”. Missões representativas da Câmara Setorial da Carne Bovina devem viajar ao Uruguai, que concluiu, no início deste mês, o programa de rastreabilidade, iniciado há quatro anos. O país possui um número semelhante de gado bovino ao gaúcho. E, também, à Austrália, País pioneiro neste programa. Também será reativada a Central Rio-grandense de Inseminação Artificial (Cria) para um programa de disseminação de genética, bem como desenvolvidas ações para melhorar a alimentação dos rebanhos. Aliado a isso, o Estado vai ampliar a experiência piloto de combate à tuberculose e à brucelose desenvolvida no Alto Taquari. Fonte: Jusbrasil. Por Marcos Pérez. 22 de julho de 2011.
<< Notícia Anterior Próxima Notícia >>
Buscar

Newsletter diária

Receba nossos relatórios diários e gratuitos


Loja