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Exportação de bovinos vivos no Uruguai em operação padrão


Quarta-feira, 20 de julho de 2011 - 15h02

Autoridades do Uruguai fizeram intervenções no mercado de exportação de gado em pé com o propósito de conter altas nos preços do produto (que, eventualmente, poderão ser transferidas aos consumidores de carne bovina). Cerca de 152 mil bovinos em pé foram enviados com destino à Turquia no primeiro semestre de 2011. Porém, nos últimos dias, a emissão de permissões oficiais de exportação de gado vivo foi interrompida. O ministro de Pecuária e Agricultura do Uruguai, Tabaré Aguerre, disse que as novas permissões serão dadas em função das capacidades operacionais dos serviços sanitários. “É um instrumento (a exportação de bovinos em pé) que deve estar a serviço do funcionamento de um mercado transparente, que gera preocupação em outras partes da cadeia, mas que tem que seguir existindo e estamos convencidos ratificando", disse Aguerre em uma conferência de imprensa. A Associação Rural do Uruguai, a Federação Rural, as Cooperativas Agrárias Federadas e a Comissão Nacional de Fomento Rural foram convocadas pelo secretário de Estado ao seu gabinete para informá-las sobre a rastreabilidade obrigatória de todo o rebanho bovino, as exportações de gado em pé, os avanços na adjudicação da cota de carnes de alta qualidade para a União Europeia (UE) e as prioridades sanitárias da carteira de Estado, entre as quais, está a brucelose. Os presidentes das organizações, que acompanharam Aguerre na conferência de imprensa, mostraram-se satisfeitos com as explicações do ministro. "Não se exportou nunca na história tanto gado em pé como agora. É certo que as permissões estão lentas nos últimos 60 dias, porque se manejam outras prioridades", disse Aguerre após quatro horas de reunião com os representantes das organizações rurais. O ministro disse que ao analisar o número de animais exportados em pé no último ano fiscal (1 de julho de 2010 a 30 de junho de 2011) percebe-se que "foram embarcadas 300 mil cabeças, um número importante em termos de extração". Considerando somente o primeiro semestre desse ano, foram exportadas 153 mil bovinos em pé. "Ninguém pode dizer que a exportação em pé esteja fechada, porque os números demonstram que foi exportado mais que nunca". Aguerre disse que a lentidão em conceder permissões de exportação de animais em pé obedece ao fato de que essas operações requerem um cuidado sanitário especial. "Quando exportamos carne, exportamos um produto com determinada certificação de processo e se não se interromper a cadeia de frio, chega em condições ótimas. Quando é um animal vivo, se chega com algum problema ao destino, pode pôr em jogo a credibilidade de nosso sistema pecuário e de nosso serviço sanitário". Fonte: Infocampo, com dados do El País. Pela Redação. 20 de julho de 2011.
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