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Scot Consultoria

Indefinição legal sobre terras segura valorização no País


Quinta-feira, 14 de julho de 2011 - 09h30

Os preços das terras mantiveram-se praticamente estáveis no Brasil nos últimos três meses, apesar do bom momento do mercado de commodities agrícolas, de acordo com a quarta edição do Relatório de Terras da Scot Consultoria. Segundo o analista Alex Lopes, a indefinição legal tem segurado a valorização das áreas de agricultura e pecuária nas principais regiões produtoras. "As restrições de compra de terras por estrangeiros e a demora na aprovação do Código Florestal têm freado os negócios e os preços", disse. O analista da Scot diz que a procura por terras nas áreas de fronteira agrícola, onde o valor do hectare é mais baixo, é intensa, mas poucos negócios têm sido concretizados. "O Código Florestal pode mudar muita coisa e as pessoas estão esperando pela definição da nova lei". Entre essas áreas ele cita o Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, região conhecida por Matopiba. "São Estados onde as terras não são tão caras quanto no Sul, Sudeste e Mato Grosso, mas ao mesmo tempo têm maior restrição ambiental." Na Bahia, por exemplo, áreas na região do Vale do São Francisco custam, em média, R$2,3 mil por hectare. Em Feira de Santana, região mais próxima à capital, Salvador, o hectare para pecuária vale R$5,3 mil. Já em Sorriso, médio-norte de Mato Grosso, um hectare para agricultura sai por R$10,8 mil. Em Colíder, no norte do Estado, o hectare de pastagem custa R$3,2 mil e, para agricultura, R$6,7 mil. Na região, de Araçatuba/Andradina, no oeste paulista, a área agrícola chega a custar R$14,8 mil/ha, em média. Já áreas de pastagem ficam por R$11,8 mil/ha. Fonte: Agência Estado. Por Ana Conceição. 13 de julho de 2011.
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