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Scot Consultoria

Estudo reforça MS entre estados importadores, em 12º no ranking


Quarta-feira, 29 de junho de 2011 - 08h55

Estudo divulgado esta semana por uma consultoria destaca Mato Grosso do Sul entre os estados que incentivaram as importações e por isso aumentaram a participação nacional nas compras em outros países. De acordo com os dados do estudo feito pela Rosenberg & Associados, Mato Grosso do Sul caiu de 22º lugar nas importações no ano de 1999 para 12º lugar no ano passado, chegando a estar em 11º, entre 2005 e 2009. Conforme o levantamento, a economia de Mato Grosso do Sul é uma das oito em que o montante gerado pelas importações tem mais representatividade no cenário nacional do que o PIB (Produto Interno Bruto), soma das riquezas produzidas pelo Estado. Em 2010, o PIB de Mato Grosso do Sul representava 1,4% do valor nacional. No mesmo período, as compras externas estaduais representavam 1,9% do total nacional. O estudo, denominado "Importações e Incentivos Fiscais - Desconstruindo Mitos", foi feito a pedido da Abece (Associação Brasileira de Empresas de Comércio Exterior), que reúne as tradings, empresas que fazem a intermediação de operações de exportação e importação. Ele foi realizado como contraponto às críticas de que a importação aumentou por causa dos incentivos, tirando mercado das empresas nacionais, como defendeu outro documento, divulgado em março pela Fiesp (Federação das Indústrias de SP). "O estudo não confirma os argumentos de que a importação subiu significativamente por causa dos incentivos. O impacto é desprezível", defendeu, em entrevista ao jornal Estado de São Paulo ao Estado um dos autores do documento, Michal Gartenkraut. O documento aponta que a arrecadação de ICMS subiu nos últimos anos em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), principalmente nos oito Estados considerados "incentivadores", entre os quais está Mato Grosso do Sul. Conforme divulgado, a redução das alíquotas de ICMS também explicaria apenas 0,9% do aumento das importações brasileiras no período de 1990 a 2010. O crescimento da economia brasileira e a taxa de câmbio real seriam os responsáveis pelo crescimento virtuoso das compras no mercado internacional nos últimos anos. Fonte: Campo Grande News. Por Marta Ferreira. 28 de junho de 2011.
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