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Commodities Agrícolas


Segunda-feira, 13 de junho de 2011 - 09h56

Baixa previsibilidade. Os contratos de café arábica para setembro fecharam a quinta-feira a US$2,6985 por libra-peso, com alta diária de 335 pontos em Nova York. Segundo analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires a volatilidade está tornando difícil prever o próximo passo dos futuros de café, depois que o mercado viu uma oscilação de 15 centavos ao longo da semana passada. No entanto, disseram especialistas, parece provável que uma resistência técnica colocará um freio em qualquer ganho significativo, a menos que o Brasil, o maior produtor mundial do arábica, receba uma onda de frio nas regiões produtoras do grão. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 60 quilos do café ficou em R$529,48, com alta diária de 1,22%. No mês, no entanto, o grão acumula uma desvalorização de 0,37%. Reversão de tendência. Os futuros do cacau registraram ontem a maior alta em duas semanas, com especulações de que a indústria de chocolates está expandindo seus estoques em antecipação ao déficit de oferta da próxima safra. A demanda pela amêndoa deverá ser maior que a oferta em 30 mil toneladas na safra que se inicia em outubro, após o superávit de 200 mil toneladas neste ano, segundo apontam estimativas do Rabobank, citadas pela Bloomberg. Com isso, os papéis negociados na bolsa de Nova York com entrega em setembro fecharam o dia a US$2.970 por tonelada,alta de 49 pontos. Em Ilhéus e Itabuna, o preço médio da arroba da amêndoa ficou em R$73,83, após os R$72,66 do dia anterior, segundo informou a Central Nacional dos Produtores de Cacau. Produção mantida. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) manteve inalterada sua projeção para a safra atual de laranja do país. De acordo com o órgão, a produção americana deverá ser de 140 milhões de caixas. A notícia não provocou oscilações bruscas no mercado futuro da commodity, que ainda observa o início da temporada de furações para definir uma direção. Na bolsa de Nova York, os papéis com vencimento em setembro deste ano fecharam o dia a US$1,7985 por libra-peso, com alta diária de 190 pontos. Já no mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a caixa com 40,8 quilos da laranja pêra in natura, de mesa, ficou em R$12,39, com recuo diário de 1,67%. No mês de junho, a commodity já acumula uma desvalorização de 5,71%. Oferta menor. O algodão negociado na bolsa de Nova York registrou ontem a maior alta em uma semana. O movimento derivou da divulgação, pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), de uma previsão de oferta menor da fibra produzida no país, maior exportador mundial. De acordo com o USDA, a produção deverá recuar das 19,8 milhões de toneladas previstas um mês atrás para 18,7 milhões. Seis analistas ouvidos pela Bloomberg preveem algo em torno de 19 milhões. Nesse contexto, os contratos com entrega em outubro encerraram em a US$1,3856 por libra-peso, com alta de 106 pontos. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a libra-peso ficou em R$2,3313, com queda diária de 0,53%. No mês, a commodity já acumula valorização de 0,60%. Fonte: Valor Online. Por Redação. 10 de junho de 2011.
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