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Demanda de etanol deve chegar a 73 bilhões de litros por ano em 2020


Terça-feira, 7 de junho de 2011 - 09h25

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, ressaltou nesta segunda-feira, 6, o "extraordinário" crescimento da produção de etanol no Brasil nos próximos anos, que deverá ser puxado principalmente pela Petrobrás. "A companhia deverá ter apenas destilarias, priorizando a destinação da cana para a fabricação de etanol. Isso, unido à nova regulamentação do setor, subordinado à Agência Nacional de Petróleo (ANP), deverá equilibrar o setor", comentou em entrevista coletiva na sede da EPE no Rio. Segundo estudo da EPE que consta do Plano Decenal de Energia para o período 2011-2020, a demanda de etanol deverá chegar a 73 bilhões de litros ao ano em 2020, um crescimento de 46% sobre a demanda atual. Este consumo deverá ser estimulado pela expectativa de crescimento da frota de veículos que deverá passar de 29,7 milhões para 50,3 milhões de unidades entre 2011 e 2020. Segundo a projeção da EPE, do total de demanda, o anidro deverá representar 7,2 bilhões de litros, uma queda de um bilhão de litros ante o volume consumido atualmente. O maior crescimento se dará no hidratado de 15,5 bilhões de litros para 55,9 bilhões de litros, puxado principalmente pelos veículos flex que devem passar a representar 78% da frota nacional em 2020, ante 49% atual. Ainda segundo a EPE, para atender a este crescimento da demanda por etanol no país, a estimativa é de que a safra de cana passe dos atuais 625 milhões de toneladas para 1,126 bilhão de toneladas. Porém, com a criação de um maior número de destilarias destinadas apenas para álcool, a projeção da EPE é de que mais cana seja destinada à fabricação de etanol do que para o açúcar. Gráfico preparado pela EPE, com dados obtidos junto ao Ministério de Minas e Energia, apontam que a produção de cana destinada ao açúcar neste período deverá saltar de 9,89% de 283 milhões de toneladas para 311 milhões de toneladas. Já a produção de etanol deve ter um salto de 137,6% no período, de 343 milhões de toneladas para 815 milhões. Fonte: Agência Estado. Por Kelly Lima. 6 de junho de 2011.
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