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Bloqueio russo derruba ações de frigoríficos na bolsa


Sexta-feira, 3 de junho de 2011 - 09h22

Após decisão russa pelo embargo de importações de produtos animais de três estados brasileiros, ações de frigoríficos nacionais são penalizadas na BM&F Bovespa nesta quinta-feira (2/6). Foram listados 85 frigoríficos e empresas de exportação de proteínas. Entre elas estão a Brasil Foods, JBS Friboi, Marfrig e Aurora. Apenas o grupo Minerva escapou da medida russa, maior importadora de carne in natura do mundo, que entra em vigor no dia 15 de junho. O bloqueio afeta os estados do Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. Para o analista da Socopa, Marcelo Varejão, esta será a notícia do dia para o setor. "Essa informação tem grande potencial de derrubar as ações de frigoríficos e empresas que lidem com o mercado de proteínas", avalia. A maior queda do pregão no Ibovespa fica com as ações da Brasil Foods (BRFS3), que caem 2,68%, para R$28,32. Até o momento, a companhia não enviou comunicado ao mercado se posicionando quanto ao assunto. Apesar de não ter sido listada, as ações BEEF3, do Minerva, recuam pelo "contágio" com as outras empresas do setor, na análise de Marianna Waltz, analista do BB Investimentos. A empresa afirma, em comunicado divulgado à Comissão de Valores Mobiliários, que "no ano de 2010, as exportações para a Rússia representaram aproximadamente 15% da receita bruta total, demonstrando a estratégia de diversificação de mercados e mitigando o risco de concentração". Na contramão, as ações da JBS Friboi (JBSF3) sobem tímido 0,37%. Segundo nota enviada à CVM, a companhia conta com outras oito fábricas instaladas no Brasil que seguirão operando para a Rússia e não estão incluídas nas regiões atingidas pelo embargo. "Os papéis da JBS estavam muito descontados, então a força da recuperação, por enquanto, está maior que a penalização pela decisão do embargo", adiciona Marianna. As ações da Marfrig (MRFG3) caem 1,15% nesta tarde, também afetadas pelo embargo. O comunicado da companhia à CVM relata que outras plantas atenderão as exportações russas, que representam 10,7% do total de exportações da companhia ou 4,7% da receita consolidada. No entanto, não houve detalhamento de quantas nem quais plantas terão suas atividades redirecionadas. Fonte: Brasil Econômico. Por Bárbara Ladeia. 2 de maio de 2011.
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