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Produção de orgânicos no Brasil deve crescer 40% em 2011


Quarta-feira, 1 de junho de 2011 - 09h25

Segundo a Brasilbio, setor deve faturar R$700 milhões este ano. Apesar de a participação ainda ser pequena no mercado agropecuário brasileiro, o setor de orgânicos vem se multiplicando nos últimos anos. O faturamento dos produtores em 2010 foi de cerca de R$500 milhões, segundo estimativa da Associação Brasileira de Orgânicos (Brasilbio), que reúne os produtores, processadores e certificadores. O valor corresponde a apenas 0,2% dos R$255,3 bilhões alcançados por toda a produção do setor agropecuário no ano passado. Mas o mercado dos alimentos orgânicos cresce a saltos mais largos que o mercado tradicional. No ano passado, a estimativa é que tenha aumentado em 40% em relação a 2009. Neste ano, o crescimento deve ser semelhante, o que deve elevar o faturamento do setor para R$700 milhões em 2011. Já a evolução do setor agropecuário tradicional está estimada para 7,4%, segundo a CNA. “O consumidor está demandando mais e o produtor está acompanhando. Ainda é um volume muito baixo, mas a tendência é crescer muito”, afirma o presidente da Brasilbio, José Alexandre Ribeiro. Com o objetivo de gerar visibilidade e disseminar os benefícios dos alimentos produzidos sem agrotóxicos, o Ministério da Agricultura, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e diversas outras instituições, promove até domingo (5/6) a 7ª Semana dos Alimentos Orgânicos. O tema da edição deste ano é “Produtos Orgânicos – ficou mais fácil identificar”, com foco na divulgação do selo Produto Orgânico Brasil, que ajuda os consumidores a identificar esses produtos, e da Declaração de Cadastro do Agricultor Familiar, ambos instituídos pelo Ministério. Em 2011, o mercado deve ganhar um impulso em função de ter entrado em vigor a lei que regulamenta a produção de orgânicos no Brasil, segundo Ribeiro. “A regulamentação ajudou a alavancar o mercado. Tanto os produtores quanto o próprio governo estão divulgando o setor e as pessoas estão mais conscientes do que é um produto saudável”, afirma Ribeiro. Fonte: Globo Rural Online. Por Redação. 31 de maio de 2011.
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